Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A imprensa precisa preservar a liberdade de imprensa

Não é de hoje que há no Brasil quem pretenda acabar com a imprensa que cumpre seu papel de noticiar o que acontece no país e prefira implantar unicamente a imprensa bajuladora, disfarçada de "mídia democrática". 

Isso é coisa de ditadura, de quem quer usa a democracia para acabar com a democracia, como aconteceu na Venezuela. Foi em nome do povo que cabeças foram cortadas na França; milhões morreram na antiga União Soviética; implantou-se a ditadura no Brasil... e que milhões foram mandados para as câmaras de gás (argumento: o "progresso da ciência") na Alemanha: tudo em nome do povo e com o aplauso da imprensa, vendida aos "ideais progressistas", como em Cuba...


Não se iludam: o pensamento único representado pela tal "regulamentação da mídia" só se presta à criação daquilo que chamo de uma espécie de 'Politburo midiático', que dá espaço para a perpetuação de grupos no poder e vai minando a democracia. Sobre isso escreveu o jornalista Reinaldo Azevedo aqui:

"O único alimento da imprensa independente é a independência. Os autoritários da América Latina, que atuam em rede, estão cada vez mais assanhados. A imprensa livre está hoje debaixo de porrete na Nicarágua, na Venezuela, no Equador, na Bolívia, na Argentina e, sim, senhores!, no Brasil. A pressão, por aqui, para “regulamentar a mídia” é grande. 

Enquanto os fascistoides não avançam, o dinheiro público das estatais e do próprio governo federal financia o subjornalismo da difamação. 
Deem mole (...) para vocês verem o que acontece: acabarão metendo o dedo no nariz dos acionistas das empresas de comunicação, mais ou menos como já fazem em algumas outras áreas da economia."

E assim se gastam rios de dinheiro público para se enfeitar o pavão e grande parte da imprensa brasileira, a cada dia mais, vai se rendendo e se vendendo à tentação daquilo que será o seu fim: a subserviência, em lugar da independência

Claro, não é preciso ser jornalista para defender a liberdade de imprensa: basta ser cidadão.

"Quando os nazistas vieram buscar os comunistas eu fiquei em silêncio: eu não era comunista. 
Quando eles prenderam os sociais-democratas eu fiquei em silêncio: eu não era um social-democrata. 
Quando eles vieram buscar os sindicalistas eu não disse nada: eu não era um sindicalista. 
Quando eles buscaram os judeus eu fiquei em silêncio: eu não era um judeu. 
Quando eles me vieram buscar, já não havia ninguém que pudesse protestar."
Martin Niemöller

2 comentários:

  1. 1º Fórum Nacional de Segurança em Urnas Eletrônicas

    Palestras de especialistas sobre segurança em urnas eletrônicas brasileiras e debate com pesquisadores no assunto:

    1º Fórum Nacional de Segurança em Urnas Eletrônicas, realizado no dia 17 de abril de 2013 no Instituto de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC), da USP em São Carlos.

    O fórum contou com duas palestras, ministradas por Amilcar Brunazo Filho (VotoSeguro.org) e Diego Aranha (Universidade de Brasília, UnB), e com uma mesa redonda da qual participaram Pedro Floriano Ribeiro e Maria do Socorro Braga (Universidade Federal de São Carlos, UFSCar); Kalinka Castelo Branco e Mario Gazziro (ICMC-USP); e Oscar Marques (Serviço Federal de Processamento de Dados, SERPRO).

    Foram abordados temas como a urna eletrônica brasileira de 1ª geração ainda, a de 2º geração da Venezuela (por incrível que pareça é menos ultrapassada, porém lá tem mais fraude) e de 3ª geração da Argentina que oferece voto impresso, voto refutável pelo eleitor; se houve divergência entre o voto gravado no chip da cédula e o impresso o eleitor pode refutar o voto e votar novamente, entre outras vantagens.

    Abordagem das urnas Biométricas onde continua a ter a fraude do mesário que libera através de senha a votação como ocorreu em Alagoas com fechamento da urna às 22:14 hs em IGACI (AL), 20:58, PIRIPIRI (AL), 18: 24 PAÇO DO LUMIAR (AL) entre outros, conforme Boletins de Urna oficiais de 2010 neste link:

    http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/urnas-b2.htm

    Obs: O TSE sempre divulgou que, em seus testes de campo, a taxa de liberação do voto por senha do mesário era menor que 1%, mas não foi isso que se ocorreu na eleição oficial.

    Em 2010, 1º turno, a média nacional de votos liberados pelo mesário sem reconhecimento biométrico do eleitor foi de 7%, havendo inúmeros casos acima de 20% e casos extremos acima de 60%.

    Apresentação de um relato da participação da equipe da UnB nos Testes Públicos de Segurança da Urna Eletrônica organizados pelo Tribunal Superior Eleitoral, onde foram detectadas as vulnerabilidades no software que permitiram a recuperação em ordem dos votos computados. Foram apresentados cenários onde as vulnerabilidades permitem a possibilidade de fraude eleitoral e sugestões para se restaurar a segurança dos mecanismos afetados. A equipe foi formada por Marcelo Karam, André de Miranda e Felipe Scarel, técnicos do Centro de Informática, sob coordenação de Diego de Freitas Aranha, Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação.

    Abaixo o vídeo com duração de 4 horas e 13 minutos.

    http://www.youtube.com/watch?v=4_706EoJMjU

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  2. “Importação” de médicos cubanos tem viés ideológico e faz parte do projeto de poder do Governo Federal

    Manobra traiçoeira – Os brasileiros precisam ficar atentos à decisão do governo de importar 6 mil médicos cubano para suprir o atendimentos nas regiões mais carentes do País. Trata-se de um acordo meramente ideológico e que tem por objetivo incutir no pensamento da população rural o ideário socialista, como forma de dar sustentação a um futuro golpe, o que transformaria o Brasil em uma ditadura de esquerda, nos moldes da que existe na vizinha Venezuela.

    Considerando as normas do Conselho Federal de Medicina, de que os médicos cubanos precisarão passar por prova de avaliação para validar o diploma e garantir o exercício da profissão em território brasileiro, o Palácio do Planalto teria de importar pelo menos 40 mil profissionais da área, pois o índice de aprovação no mencionado teste não supera a marca de 15%.

    Trata-se de uma manobra disfarçada que passa pela cartilha esquerdista de Havana, a qual a população precisa evitar, sob pena de o Brasil mergulhar em um período obscuro e de exceções.

    A desculpa de que existe uma concentração de médicos nas regiões Sul e Sudeste do País mostra a ineficácia do Ministério da Educação e a falta de planejamento de um governo que está escorado na paralisia operacional. O governo torna-se refém da mentira quando considerado o fato de que o Ministério da Educação estuda medidas para barrar a abertura de faculdades de Medicina, buscando incentivar os profissionais a atuarem em outras áreas do País.

    O pleito por uma melhor distribuição de médicos em todas as cidades brasileiras foi feito por entidades que representam os municípios, mas o governo aproveitou a brecha para enxertar um viés ideológico no projeto. Se a massa pensante da população não reagir, em breve o Brasil estará “cubanizado”.

    Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=68985

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Este é um blog de opiniões.
As postagens não são a tradução da verdade: apenas refletem o pensamento do autor. Os escritos podem agradar ou desagradar a quem lê: nem Jesus Cristo agradou a todos...

Eu publico opiniões contrárias à minha, sem problema algum. A não ser que eu o faça expressamente, o fato de liberar um comentário não quer dizer que eu concorde com o escrito: trata-se apenas de respeito à liberdade de expressão, que muito prezo.

Então por gentileza identifique-se, não cite nomes de políticos nem de partidos políticos brasileiros, não ofenda ninguém e não faça acusações sem provas.

OBS: convém lembrar que a Constituição proíbe o anonimato. Assim sendo, não há direito algum para quem comenta sem assinar: eu libero ou não o comentário se achar que devo.