Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Coração derretido

Coloque 500 g de coração de frango na panela de pressão com água por 30 minutos.
Após retire o excesso de gordura e prepare um molho com azeite, orégano, sal a gosto e um pouco de água.
Deixe os corações marinando por cerca de 15 minutos e leve à frigideira, despejando aos poucos o molho.
Após acrescente cebola em rodelas e misture até fritar as cebolas.
Depois coloque tudo numa travessa, adicione muçarela até cobrir toda a porção e coloque orégano e colorau.
Leve ao microondas por dois minutos e pronto.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Lei da Palmada?

Aí o parlamentar bonzinho vai lá e defende a Lei da Palmada, agora descaradamente rebatizada como "Lei Menino Bernardo (eles não têm vergonha de usar a desgraça alheia para se beneficiar...), dizendo:

"O que quer se combater é o espancamento e a humilhação de crianças e adolescentes. Não posso acreditar que algum parlamentar acredite que a tortura é educativa."

Quem em sã consciência defende espancamento, humilhação e tortura de crianças como método educacional???? Algum pai/mãe sério (99% do total) deste país quer ter o "direito" de torturar um filho???

Menos, menos, bem menos!!! A lei já proíbe os pais de castigarem imoderadamente os filhos: não precisa dessa palhaçada. O que vai acontecer é que com isso a mãe que der uma palmadinha no filho será linchada ou então levada para a Delegacia...

Como bem disse minha colega de faculdade Priscila Drumond, "quem muito faz vontade e passa a mão em cabeça de criança, cria um adolescente monstro, cheio de vontade, egoísta, e que não respeita os pais, professores e colegas, nem a propriedade alheia. Como estamos cansados de ver, os próprios pais não têm força com eles, e aí vêm dizer que são as companhias, as músicas, a internet, etc".

Senhores congressistas: arrumem algo melhor para fazer do que se meter na vida de cada família, de cada lar deste país. Parem de jogar para a torcida e defender essa maluquice de que um pai/mãe não poderá corrigir a educação de seus filhos. 

Ou melhor: façam uma lei que valha só para quem defende essa ridicularidade, como a senhora Xuxa Meneghel (que é rica e sempre teve dezenas de empregados, babás e seguranças para cuidar da filha). Daqui a vinte anos veremos quem serão os melhores cidadãos, porque na vida real o Brasil é formado por Marias, não por Xuxas.

terça-feira, 20 de maio de 2014

O samba do eleitor doido

A Constituição trata o pluralismo político como fundamento da República.

Só que pluralismo político não é sinônimo de multipartidarismo: quem disse que a democracia precisa de tantos partidos? Uma das maiores democracias do mundo - os EUA - tem só dois partidos (errado é ter só um: aí é ditadura, como Cuba) e ainda permite candidaturas avulsas.

Assim o ordenamento jurídico brasileiro permite a criação indiscriminada de partidos e seu inegável uso como moeda de troca, de forma descarada.

E outra: existem mais uns 20 partidos já criados e ainda buscando registro no TSE...

sábado, 17 de maio de 2014

Conceder, privatizar e enganar (?)

Há quem se ache muito sabido por sofrer de "sinistropatia" e que todo mundo que não pensa da mesma forma é burro. Como já sabemos, fascistas adoram chamar todos que discordam deles de "fascistas", para que ninguém os acuse de fascismo...

Essa espécie de doença faz as pessoas se colocarem à disposição dos serviços mais sujos, como o que tenho visto na internet: há uma "guerra digital" que quer provar - com objetivos eleitoreiros, claro - que "conceder não é privatizar"Isso é ao mesmo tempo uma mentira e uma verdade: se a conotação for política, é engodo; se for técnica, é verdade. 

Claro, já sabemos que esses "progressistas" sempre vão dizer que os crimes deles são mérito e que o mérito dos outros é crime. Simplificando muito:

CONCEDER É PASSAR À INICIATIVA PRIVADA um serviço público. Em razão disso, é da natureza das coisas que haja um limite de tempo, findo o qual o serviço volta às mãos públicas (em tese: na prática vão conceder de novo). E isso não foi inventado agora: está previsto em lei desde 1990, só que na época o nome era... "privatização" (confira no hoje revogado art. 7º da Lei 8.031/90, para ver se estou mentindo) !!!

PRIVATIZAR É PASSAR À INICIATIVA PRIVADA uma empresa, não um serviço público. Em razão disso, é da natureza das coisas que o negócio seja definitivo, pois o que se privatiza é "o executor da atividade", não a atividade. Sempre foi assim  e sempre será.

Os dois termos são espécies do gênero "desestatização", como se vê na Lei 9.491/97: em qualquer dos casos, o governo sai de cena e entra o particular: a diferença está na natureza do negócio, que em alguns casos é definitivo e em outros tem prazo de validade. Mas não dá para dizer que a concessão é melhor porque "a União continua sendo dona", porque isso não se deve à boa vontade de quem concede e sim à natureza das coisas e até porque concessões existem desde 1835!!!

Quem - no passado ou hoje em dia - usou o termo "desestatizar", acertou, por significar "r
etirar o Estado de certo setor de atividade". Mas em termos leigos ninguém fala 'desestatizar' e sim 'privatizar'... e políticos só usam o termo certo quando lhes interessa!

E por que foram feitas as privatizações, após a Constituição de 1988, com base na Lei 8.031/90? Vejam que a tão perversa "privatização" (que permite que todo mundo tenha um celular hoje, por exemplo) foi feita para colocar em prática o que manda nossa Constituição:

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na LIVRE INICIATIVA, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
.....
II - PROPRIEDADE PRIVADA;
.....
IV - LIVRE CONCORRÊNCIA;
......
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado SÓ SERÁ PERMITIDA quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

Quando as pessoas que hoje são "telhado" eram "pedra", chamavam a tudo de "privatização"... mas hoje dizem que não estão privatizando aeroportos e rodovias e sim "concedendo". Agora querem usar os termos técnicos para dizer que as críticas deles estavam certas e quem hoje os critica está errado. 

Só não dizem que não 'privatizam' (e sim 'concedem') porque quase não há mais empresas para privatizar (a Petrobrás na prática está privatizada, eis que foi tomada de assalto por um grupelho, mas aí é outra coisa)

É por isso que a Vale não vai voltar para a União.
Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo,
24ª ed. Lumen Juris. Rio de Janeiro, 2011. p. 320-323.

sábado, 10 de maio de 2014

Capital de Giro

Em 1987 fui ao meu primeiro show: Capital Inicial, na Exposição Agropecuária daquele ano. Era o primeiro show deles aqui em Campos também.

Ontem, 27 anos depois, levei meu filho Ayrton a seu primeiro show: Capital Inicial... ma-ra-vi-lho-so!!!!!

Abaixo o vídeo da música "Natasha", clássico da década passada: