Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).
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domingo, 26 de janeiro de 2020

Um pedacinho pra cada esquema

Fonte: O Globo
Nos últimos tempos vimos inúmeras tentativas patéticas de transformar condenados por corrupção em "presos políticos", mártires, quase santos. Até comparações com Jesus Cristo e Nelson Mandela foram feitas...

Interessante notar que as pessoas que assim agem são as mesmas que criam/apoiam a maior dificuldade atual do país: conseguir se livrar do modus operandi entranhado há décadas no sistema político, onde todo mundo se dá bem e só a República se ferra. Sob o pomposo nome de "articulação" o sistema busca manter tudo como está (status quo) e quem tenta modificar o jogo é satanizado, acusado de ser quase um anticristo. 

Em nome da manutenção dos esquemas vale tudo: imprensa distorce fatos e tenta criar intrigas; ativistas denunciam perseguições que nunca existiram; pessoas que se dizem "juristas" fazem acusações seletivas; membros de ONG's ateiam fogo na floresta para culpar o "capitalismo"; simpatizantes do tal "progressismo" tacham qualquer pessoa que discorde como nazista/fascista, mesmo que o sujeito seja um liberal; militantes mudam a definição de verbetes na Wikipédia, visando disseminar mentiras como se fossem pensamento científico; reputações são assassinadas com o objetivo de denegrir aqueles que querem pôr fim à balbúrdia; Jesus Cristo é atacado num especial de Natal; não sendo possível mudar condenações, muda-se a interpretação sobre o momento da prisão...

Na verdade o que se quer é apenas manter o butim, é não entregar os nacos de poder conquistados à custa do dinheiro do povo... nem que para isso seja preciso usar a democracia para por fim à democracia. Não conseguirão!

* O título da postagem é um dos versos de "Você Partiu meu Coração", música de Nego do Borel lançada em 2017, com a participação de Anitta e Wesley Safadão.

domingo, 18 de março de 2018

A Verdade a Ver Navios

O caso da trágica morte da vereadora Mariele Franco, do Rio de Janeiro, é emblemático: como é possível que em 24 horas imprensa e redes sociais já tenham uma "solução" para o caso? Nessa situação não são necessárias provas? Faz sentido que as pessoas que acusam a Polícia de ter praticado o crime e defendem o seu fim, recorram a essa mesma Polícia para fazer segurança de suas passeatas? Por que a imprensa destaca o fato de que a munição é de um lote vendido à Polícia Federal, mas não destaca que essa munição foi desviada? Tem cabimento alguém achar que o fato de que a vítima "defendia bandidos" justifique sua execução?
Os fatos são complexos, mas os "especialistas da internet" os explicam segundo suas visões políticas, não de acordo com o razoável. E a verdade continua a ver navios... Mas é preciso deixar que as autoridades façam o seu serviço, para que se possa ter certeza do que ocorreu e os autores sejam punidos severamente.

Uma coisa é lamentar a absurda perda de uma pessoa vitimada por uma execução cruel (cujos motivos e autores ainda não se sabe). As pessoas têm horror a esse tipo de coisa, não importando o sexo, condição social, posicionamento político ou a cor da pele da vítima: para isso contem comigo.

Outra coisa é usar essa morte para fazer ativismo ideológico/político/partidário. As pessoas que fazem isso só estão preocupadas com a "causa" e por isso usam o sexo, a condição social, o posicionamento político e a cor da pele da vítima para "lacrar", indignar, causar comoção: para isso não contem comigo.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

"Roubado é mais gostoso": o apito amigo de fé

A indecente campanha de parte da arbitragem em favor do time carioca que se vangloria de ganhar roubado não para: não bastassem as já costumeiras reclamações e auxílios externos ("vão consultar a gente de novo!") que sempre fazem os apitadores voltarem atrás nas marcações de pênaltis contra a dita equipe, agora inventaram o impedimento reverso:

É impressionante que uma equipe de arbitragem de série A cometa um erro tão infantil: o árbitro chegou a dar o gol do Corinthians que decretaria a derrota do tal time de massa, mas voltou atrás e anulou um tento onde o impedimento foi de -3,2 m, segundo a ESPN: é o impedimento reverso! A coisa é orquestrada para favorecer o time que tem a simpatia da Rede Globo!

Há poucos dias o Santos FC perdeu a chance de ficar com a vaga na semifinal da Copa do Brasil porque o árbitro - que estava a uns 5 metros da jogada - resolveu, mais de 1 minuto depois, dar ouvidos ao 4º árbitro (que estava a uns 30 metros do lance), sob o argumento de que o ângulo de visão dele era melhor... 

Só esqueceram de combinar isso com o fotógrafo que registrou a cena ao lado, que mostra que a distância do 4º árbitro era grande e que ele estava encoberto. Pergunta: por que motivo ele esperou mais de um minuto para "auxiliar" o árbitro? Por que motivo os erros de arbitragem (ou seus "consertos") sempre beneficiam o time rubro-negro, como no jogo contra o Avaí em Florianópolis?


Como diria Boris Casoy: "Isso é uma vergonha!"

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Homem feminista é 'desmimizado' por mulher machista

A ESPN é um canal que tem perdido muita audiência por causa do "progressismo" de alguns de seus comentaristas (como no caso da Copa 2014: a expressão "elite branca paulistana" que vaiava a então Presidente, foi criada lá). Como tem ocorrido em toda a imprensa, os caras forçam demais a barra para tentar fabricar polêmicas (embora, claro, não abram mão de gordos salários).

Sorte da sociedade é que nem todos se rendem às idiotices politicamente corretas, como no caso abaixo: ao entrevistar Leila Pereira (dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, patrocinadoras do Palmeiras), o apresentador João Carlos Albuquerque, o "Canalha" foi dar uma de defensor das mulheres e perguntou como ela conseguiu "superar as barreiras num mundo tão machista". Ela bateu de frente com o mi-mi-mi e disse, "mitando":

"Há duas respostas para essa pergunta. Se você quiser que eu seja politicamente correta eu vou dizer que a mulher é frágil, que é tudo um absurdo etc - o que eu não faço, porque não sou politicamente correta e falo a verdade: eu nunca tive problema por causa disso. Tanto não tive que fui a mulher mais votada (para o Conselho Deliberativo) da história do Palmeiras, uma mulher. Se houvesse qualquer tipo de preconceito eu não teria essa votação."

Tentando emendar, já sem graça por não ter conseguido fazer a entrevistada - mulher forte que é - vitimizar-se, Canalha saiu-se com uma pior ainda:

"- Mas se você fosse pobre você não teria essa votação... (mas também não estaria pleiteando esse cargo, né?)"

E ela dá outro "coice na classe" no politicamente correto:

"- É, exatamente, mas não é isso. Isso é preconceito: se eu não tivesse recursos eu não poderia patrocinar o Palmeiras."

Ele admite a derrota:

"- É... foi uma brincadeira de mau gosto"...

Eu, que já simpatizava com o Palmeiras, agora virei fã do time e do mito Leila Pereira. Veja:

quinta-feira, 29 de junho de 2017

A chacun son temps: a censura travestida de democracia


Cada coisa tem seu tempo: nesta semana finalmente começaram as exibições do XXI Festival de Cinema de Pernambuco, evento marcado inicialmente para o mês de maio, mas adiado porque muitos dos participantes simplesmente retiraram suas obras do festival, em ato que recebeu na imprensa muito mais cobertura do que o próprio festival...

O motivo alegado foi um tal "direito legítimo de não compactuar com a formação de uma tribuna para o pensamento ultraconservador", já que o festival também exibiria obras que não lhes agradavam: “O Jardim das Aflições” (sobre o filósofo direitista Olavo de Carvalho) e “O plano por trás da história”, sobre o Plano Real.*

Na ocasião uma das produtoras participantes, a Novelo Filmes, justificou sua atitude com o seguinte texto, basicamente o mesmo usado por outros parlapatões para disfarçar a indisfarçável censura:

"A escolha de alguns filmes para esta edição favorece um discurso partidário alinhado à direita conservadora e grupos que compactuaram e financiaram o golpe ao Estado democrático de direito ocorrido no Brasil em 2016. Para nós, isso deixa claro o posicionamento desta edição, ao qual não queremos estar atrelados.

Essa gente simplesmente odeia a democracia. Só invocam a palavra quando querem justificar suas atitudes - muitas vezes as mais bizarras, intolerantes e/ou autoritárias - mas a rejeitam quando outras pessoas ousam discordar delas. Trago a seguir parte do texto "A Musa da Censura", do advogado José Paulo Cavalcanti Filho, publicado no site "Chumbo Gordo" em 22/06/2017:


"Na ditadura militar, caso fosse proibida a exibição de filme sobre um intelectual de esquerda, diriam todos que seria censura. Inclusive esses mesmos cineastas/revolucionários de agora, imagino. Já filme sobre um intelectual conservador, eles protestam. Antes, era censura. Agora, só um gesto democrático. (...) Democracia é algo diferente, senhores. É coisa séria. É a arte de conviver. Inclusive com pessoas que não pensam como a gente. Que não dizem o que gostaríamos de ouvir. Que fazem filmes, quaisquer de que sejam, diferentes do que preferimos ver." 

E, mais uma vez usando a sensatez de Cavalcanti Filho: "e se dizem defensores da democracia... Perdão, senhores, mas vão ter que escolher. Uma coisa ou outra: censores ou democratas."

* O plano econômico que na época foi satanizado pelos "progressistas", mas que acabou com a hiperinflação. Se você tem menos de 30 anos pergunte a seus pais como era comprar um pão de manhã por um preço e à noite o mesmo pão custar mais caro... ou ter que receber o salário e correr para o supermercado para fazer as compras, porque no outro dia os preços já teriam subido...

segunda-feira, 5 de junho de 2017

É preciso dar um 'dane-se' ao politicamente correto!

O texto a seguir não é meu e sim de Marcelo Faria, presidente do Instituto Liberal de São Paulo e foi publicado ontem no site do ILISP:

"Em nome do politicamente correto, ataques terroristas são chamados pela mídia de “explosões que matam”, “vans que atropelam” e “armas que atiram”.

Em nome do politicamente correto, humoristas são perseguidos por deputados que usam o poder estatal para censurar todos aqueles que fazem o nobre trabalho de rir dos políticos.

Em nome do politicamente correto, criam-se movimentos racistas para combater o racismo, movimentos sexistas para combater o sexismo e movimentos fascistas para combater o fascismo.

Em nome do politicamente correto, deve-se poupar uma religião de guerra de críticas para evitar ser islamofóbico.

Em nome do politicamente correto, é preferível morrer como ovelha do que combater o mal de forma armada.

Em nome dos direitos liberais à vida, liberdade e propriedade, só há uma coisa a fazer: dar um f....-se ao politicamente correto e estabelecer o politicamente sincero. 

E os incomodados que se danem."

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Se o sujeito enxerga torto o Direito dá um susto: o uso legal das Forças Armadas para combater os vândalos da nação

Fotos: Diário do Poder
A imagem acima mostra parte das "manifestações" de hoje em Brasília. Sim, o que se viu não foi protesto e sim vandalismo puro, baderna, banditismo, formação de quadrilha.

Em resposta, tendo por base a Constituição e as leis do país, foi editado um Decreto para a garantia da lei e da ordem. O artigo 142 da Constituição é claro ao definir o que cabe às Forças Armadas:

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.

A Lei Complementar exigida pela Constituição é a 97, de 1999. Leia:

Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:
 ..........
        § 1o Compete ao Presidente da República a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionais, por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.
        § 2o A atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal.

Traduzindo: independente de ter sido solicitado ou não o uso do Exército (ou da Força Nacional de Segurança), o uso das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem é algo absolutamente normal e ocorreu várias vezes nos últimos anos. Compete a quem esteja na Presidência da República  de forma ponderada, razoável e proporcional, sendo essa pessoa amada ou odiada – determinar que as Forças Armadas atuem quando necessário. A imagem a seguir é de clareza solar:


O que falta é coragem para invocar o óbvio: o uso do Exército em muitos casos é uma imposição que a Constituição faz às autoridades no sentido de proteger os cidadãos de bem deste país. Em casos como o de hoje em Brasília trata-se de uma necessidade gritante, porque os verdadeiros trabalhadores não podem ter suas vidas aprisionadas por vândalos, que mais se assemelham a terroristas: eles são os únicos a lucrar com o quadro de ruína criado pelos bandidos que idolatram, que saquearam a nação e nos deixaram como herança maldita o caos ético-político-moral em que o país se encontra atualmente.

Mais fotos do caos provocado em Brasília por "ativistas profissionais", podem ser vistas no site Diário do Poder.

OBS: a primeira parte do título da postagem é um dos versos de "A Cerca",
de autoria de Samuel Rosa, Fernando Furtado e Chico Amaral
, gravada pelo Skank, em 1994.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Papagaio que acompanha joão-de-barro vira ajudante de pedreiro: o futebol não pode ser politicamente correto

Trecho do livro "Guia Politicamente Incorreto do Futebol", de Jones Rossi e Leonardo Mendes Jr.
Sem perceber que a zoação entre adversários faz parte da mística do futebol e é inerente ao espetáculo e que sem ela metade da graça do esporte vai embora, parece que em breve a entrada em estádios de futebol será permitida apenas a seminaristas. Não vai demorar e, após uma provocação ou algo assim, ouviremos alguém dizer que o jogador (ou a torcida, como no caso dos gatos pingados ao lado, meme criado pela torcida do Palmeiras) estará praticando "bullying"...


Maicon imita galinha em 2017
Recentemente o jogador Maicon, do São Paulo, fez um gol no Corinthians e saiu imitando uma galinha, porque esse é um dos apelidos dos corintianos: o mundo desabou sobre o cara por causa dessa simples brincadeira. Pior: levou um cartão amarelo. Depois erradamente negou que tivesse imitado uma galinha (tem que segurar a onda)Seria o mesmo que Viola negar que imitou um porco - mascote do Palmeiras - na final de 1993 ao fazer um gol (na ocasião os corintianos gostaram!).. 

Ocorre que um jogador não precisa se arrepender de ser "zoeiro", porque isso não é crime, nem deveria ser punido pelo CBJD ou STJD
Viola imitando porco em 1993

Futebol é para ser jogado sério, com firmeza, na bola, com respeito ao adversário, como qualquer esporte. Mas na hora do gol... tem que extravasar mesmo!!!!! Se toda vez que um jogador comemorar um gol isso for considerado "desrespeitoso" e ele for punido, em breve os artilheiros terão que pedir desculpas aos adversários quando balançarem as redes... 
O fato é que esses jogadores zoaram os rivais mesmo! Só fizeram isso, nada de absurdo - até porque rivais zoam uns aos outros... p
ronto e acabou! Quem não gostar... azar!. Simples assim. 

As últimas polêmicas fabricadas:
1 - após o goleiro Weverton, do Atlético/PR, pedir à torcida do rival Paraná que falasse dele, após seu time conseguir a classificação: foi agredido pelos adversários e, pasme-se, expulso pelo árbitro;
2 - Felipe Melo, o falastrão palmeirense, disse que foi chamado de "macaco" por um uruguaio do Peñarol. Mas disse também que era coisa de jogo e que o adversário pediu desculpas, estando tudo certo entre eles em razão disso... Mesmo assim a imprensa ficou tentando vender a notícia de que teria sido racismo (na verdade seria só injúria racial)

Ora, desde que o futebol existe há provocação! Aliás, Felipe Melo, que sempre foi um mala, hoje em dia é um dos poucos que mantêm a tradição de zoar os adversários no futebol e com isso ganha admiradores. Evidentemente não pode a coisa descambar para a violência, como vira e mexe acontece (se isso ocorrer, cadeia para os bandidos). Agora: o que não tem cabimento é, a título de combater todos os males da sociedade, exigir-se do jogador de futebol e dos torcedores uma conduta puritana!

É preciso saber zoar e saber ficar quieto quando se é zoado! É preciso saber o que é só tentativa de desestabilizar o adversário do que realmente precisa ser decidido pela Justiça Desportiva. Não sendo assim o futebol passa a ser chato, um jogo 
que só pode ser praticado por colegiais, coroinhas e seminaristas, um mimimi sem fim...

Será que quando Ronaldinho Gaúcho simulou jogar uma granada na torcida do Cruzeiro ele estaria incitando a violência contra os celestes? É claro que não!  

Por que botafoguenses podem difundir charges escalpelando o índio símbolo do Colo-Colo, mas ficam ofendidinhos com postagens do rival vermelho e preto no Twitter?
Henrique Dourado
Por que motivo os "matadores" Válter, Cavani e Ronaldinho Gaúcho não poderiam comemorar seus gols imitando um "matador"? Estaria Henrique Dourado, do Fluminense, fazendo apologia às decapitações do Estado Islâmico ao fazer sinal de que cortou uma cabeça?

A FIFA já puniu federações por supostos "cânticos homofóbicos" que nunca foram especificados e eram, na verdade, apenas a torcida pegando no pé de um adversário; o Barcelona já foi punido pela UEFA por seus torcedores usarem bandeiras da Catalunha (!!!???); o Grêmio já foi eliminado da Copa do Brasil porque uma torcedora - dentre 40 mil - xingou o goleiro adversário... e por aí vai... 

Em 99, Robbie Fowler "cheirando" a linha
Como inventar tratar-se de preconceito para negar aos torcedores do Vasco a possibilidade de chamar o rival vermelho e preto (cujo nome não pronuncio) de "mulambada"? Alguém vai dizer que em 1999 Robbie Fowler praticou 'apologia ao tráfico' após "cheirar" a linha de fundo em resposta à acusação de torcedores do Everton de que ele, artilheiro do Liverpool, seria usuário de cocaína? 

Como negar aos rivais a possibilidade de chamar o Vasco de "bacalhau"? Por que o cantor que tuitou que "o Palmeiras não tem mundial" precisa ser execrado, se o Palmeiras - embora reconhecido pela FIFA - não ganhou o mundial nos moldes que os demais times nacionais venceram? 

Palmeirenses zoando R. Oliveira em 2015
Como não zoar os tricolores por causa do pó-de-arroz que seus jogadores passavam no rosto no século passado? Por que motivo a repórter certinha da ESPN (a emissora mais metida a politicamente correta de todas) tem que passar descompostura no torcedor que chamou os adversários de "bichas", como se de homofobia se tratasse, se evidentemente era zoação com os adversários? 

Ricardo Oliveira zoou o palmeirense Fernando Prass e, ao perder a final da Copa do Brasil 2015 para o Palmeiras, foi muito zoado: qual o problema???

Uma excelente definição do que ocorre hoje no futebol nos foi dada pelo filósofo
Casagrande, na Globo:

''Não se pode fazer mais nada no campo de futebol. O César (Maluco, no Palmeiras) nos anos 70 subia na grade, o Neto (nos anos 90) subia na grade, escorregava de joelho, o Viola imitou o porco, Romário fazia com o dedo para a torcida ficar quieta. Agora, o cara não pode espirrar se fizer o gol..."


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Os que querem iluminar e os que querem iludir

O Brasil é um país conservador. Isso não é demérito algum, não é problema, nem vergonha. Embora muitos insistam em associar o binômio liberalismo econômico/conservadorismo nos costumes a atraso cultural/extremismo de direita  o que nem de longe é verdade  o fato é que o ideal conservador vem cada vez ganhando voz em nosso país, apesar da insistente ação de grande parte da imprensa e da mídia em geral, que visam impor à sociedade seus valores marxistas, que só são maioria nas redações e Projacs da vida.

Apesar disso, ainda é possível ter acesso a informação decente na internet: existem oásis de bom senso como as páginas e/ou textos de Rodrigo ConstantinoAlexandre GarciaFelipe Moura Brasil, Augusto Nunes, Janaína PachoalJoice Hasselmann, Reinaldo Azevedo, Bruna Luiza, Luciano AyanAdolfo Sachsida e outros que explicam o pensamento conservador/liberal e 'ousam' dizer verdades/obviedades como as que estão a seguir. Foram pessoas assim, sem radicalismos e sem exageros, que resistiram bravamente durante a "longa noite dos treze anos" e ajudaram a iluminar o país em sua luta para expulsar os "vendilhões do templo":


"Os países mais ricos e desenvolvidos do mundo são justamente aqueles que seguem uma tradição liberal/conservadora. (...) O liberalismo e o conservadorismo são as filosofias que garantem que o Estado irá respeitar suas escolhas e suas decisões." Adolfo Sachsida
Fake news: a imprensa odeia Trump
"Rotular o adversário: eis tudo o que sobrou para a esquerda “progressista”. Em vez de rebater seus argumentos, atacam-se suas supostas intenções malignas: “seu racista!”, “xenófobo!”, “preconceituoso!”, “islamofóbico, homofóbico!”. Eis o arsenal de “argumentos” da horda socialista que posa de moderninha e tolerante por aí, mas destila apenas ódio e preconceito. E ai de quem ousar ficar no meio do caminho. (Rodrigo Constantino)

"O cúmulo da ditadura do politicamente correto é querer desfazer a separação biológica de homem e mulher, inventando a ridícula ideologia de gênero, que o politicamente correto nocivamente leva a crianças na escola. Gênero é um só: o gênero humano. Que só existe porque há uma diferença biológica: homens e mulheres" (Alexandre Garcia)

"Quando o presidente do México diz que vai colocar como prioridade os interesses dos… mexicanos nas relações com os Estados Unidos, isso é lindo, mas quando o presidente dos Estados Unidos diz que vai colocar como prioridade os interesses… dos americanos nas relações com o mundo, isso é um “perigoso nacionalismo”? Esses idiotas sequer percebem a incoerência?! Ou percebem, mas não ligam?" (Rodrigo Constantino)

"Há uma completa inversão dos valores morais: o policial é culpado até que prove sua inocência; já o bandido é inocente como uma criança de escola (“reeducando”), justamente quando sua culpa foi provada e sentenciada nos tribunais". (Felipe Moura Brasil)
Radicalismo comum hoje em dia

Humberto Eco dizia que "as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis", o que se soma ao dito em 2011 por Nelson Jobim (adaptação nossa)"antigamente os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento.” A prova disso está nos quadrinhos ao lado. 
Nesse contexto ganha corpo o discurso fácil dos estatistas/progressistas/coletivistas, onde tanto "democracia" quanto "liberdade" são palavras que só têm sentido quando usadas por eles. Na verdade, fingindo defendê-las, querem lhes pôr fim e acham que têm o monopólio das virtudes: para eles mais ninguém no mundo presta, mais ninguém tem boas intenções, só os outros são corruptos... enfim: "o diabo são os outros". 

Como os porcos da fazenda de "A Revolução dos Bichos", esses ativistas radicais defendem o igualitarismo radical, mas se pretendem "mais iguais que os outros". Para eles, "fascista" é todo mundo que pensa diferente deles (embora essa seja uma característica marcante do fascismo, não dos divergentes), como um cara simples de se entender como Milo Yiannopoulos: se o gay é conservador/liberal não é tido como "minoria" e pode ser ofendido, caluniado e atacado por eles de todas as formas; se ousar dar uma palestra ou ser contra as cotas raciais, a rapaziada quebra tudo  em nome da paz, claro  como na Universidade de Berkeley ou na Câmara de São Paulo, quando tentaram agredir Fernando Holiday, tido como traidor do "movimento negro" por ser um negro contra as cotas raciais. E ainda contam com a falta de vergonha na cara da maior parte da imprensa para encobrir os lobos travestidos de cordeiros, chamando-os de manifestantes e rotulando os conservadores de "extremistas", "radicais", "supremacistas brancos", "xenofóbicos" e outras mentiras semelhantes. Qualquer criança alfabetizada percebe que coerência não combina com o pensamento dessa turma.

Para esses bravos  poços de moral de que são  fumar maconha seria 'direito' dos universítários; ocupar escolas com meia-dúzia de desocupados contra uma PEC (sem saber o que é PEC), impedindo ENEM e eleições seria 'liberdade de reunião'; protesto deve ser feito escondendo a cara e agredindo a Polícia (a foto abaixo mostra que, em verdade, não protestam: vandalizam); canalhas como Che Guevara e Carlos Marighella devem ser idolatrados... esses "não-inocentes úteis" defendem o fim da Polícia Militar, mas botam o rabinho entre as pernas quando os policiais, erradamente, fazem greve... E mais: acreditam que os guerrilheiros brasileiros lutavam por democracia  quando queriam mesmo era implantar um regime de orientação cubano-soviética no Brasil. Robin diria: "Santa paciência, Batman!"
Foto: Ricardo Borges/Folhapress/Implicante
O jornal inglês Daily Mail de 07/02/2017 publicou uma pesquisa feita na Alemanha: verificou-se que "92% dos ativistas vivem com os pais e um em cada três está desempregado." Como aqui percebemos não ser muito diferente*, Bruna Luiza explica:

"Numa sociedade em que os valores foram abolidos, a verdade foi relativizada, e a fé foi banida, não é de se espantar que muitos jovens vaguem perdidos buscando sentido para suas vidas." 

É por essas e outras que o economista Rodrigo Constantino define esse tipo de gente –  que não sai de sua "bolha ideológica", vive na vagabundagem e não produz nada para o país, mas "luta contra o sistema" e quer obrigar os demais a enxergar o mundo segundo seus olhos torto–  como "revolucionários Toddynho", aos quais só resta uma tentativa: iludir.


* Embora se saiba que, culturalmente, Brasil e Alemanha têm diferenças 
no tocante à idade que os filhos saem da casa de seus pais para seguirem seus destinos.


O título da postagem é um dos versos de Humberto Gessinger em "A Verdade a Ver Navios", 
lançada em 1988 no LP "Ouça o que eu digo: não ouça ninguém", dos Engenheiros do Hawaii

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

É preciso saber perder: a irritante cobertura tendenciosa da imprensa em relação a Donald Trump

FMB/Veja - Shannon Stapleton/Reuters
Quando ocorrem eleições num país/estado/cidade normalmente a posse do eleito - a não ser que se trate de reeleição - é aguardada com ares de esperança, de melhores tempos, de renovação. Afinal de contas, a vontade popular manifestada de acordo com as regras do jogo democrático sempre há de ser respeitada e faz parte desse jogo que os perdedores têm que se render à vontade da maioria.

Porém, no caso da eleição de Donald Trump, desde o início ocorreu o contrário: os especialistas insistiram em dizer primeiro que Trump não venceria as prévias entre os republicanos; depois a conversa foi no sentido de que, sendo candidato, nem os republicanos o aturavam (se não, por que o escolheram???) e ele teria que renunciar à corrida presidencial; não tendo ocorrido isso, passaram a dar como certa a vitória da democrata Hillary Clinton, que fez uma campanha pra lá de vitimista e populista (como é comum a todos que se flertam com a esquerda). Ocorre que Trump venceu a eleição na maioria dos estados americanos e tornou-se o Presidente: esse é o fato!

Como cada dia mais - em vez de se modernizar e cumprir sua função de informar de forma isenta - boa parte da imprensa prefere viver num mundo distante da realidade, onde sua função não seria informar, mas impor à sociedade os valores que são importantes nas redações

Como Trump não é exatamente o queridinho da imprensa, as manchetes sobre ele são sempre tenebrosas, em tom suspeito, calunioso (com exceção de poucos, como Felipe Moura Brasil): notícias requentadas e desmentidas há meses são tratadas como se fossem novidade; manifestantes que simplesmente não aceitam a derrota são tidos como heróis da resistência; traduções são intencionalmente distorcidas; dossiês sabidamente falsos são revelados como se fossem verdades que tirariam o republicano da Casa Branca; a toda hora se vê racismo, preconceito ou discriminação em tudo que o novo Presidente faz; o declarado combate aos imigrantes ilegais, que todo país faz, é tratado como se fosse xenofobia, mesmo sendo Trump hoje casado com uma imigrante; opiniões de artistas são mostradas como se fossem a voz do povo; se Trump reclama de "fake news" (notícias falsas) é mostrado como alguém que não respeita a liberdade de imprensa, o que nunca se falou de Barack Obama, mesmo quando ele detonava a Fox... sem contar no tom triunfalista em que era mostrada a campanha dos democratas (em contraste com o tom fúnebre que sempre relatava os comícios dos republicanos), agora substituído, sempre, por um olhar de reprovação dos jornalistas quando se fala algo sobre o hoje Presidente.

Isso é uma vergonha!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

EUA chamam o síndico Donald Trump (ou "Politicamente corretos de todo o mundo em pânico")

O mundo está aos poucos dizendo um "não" à praga politicamente correta e se livrando dos censores virtuais do comportamento alheio. Ninguém aguenta mais esse mi-mi-mi das minorias barulhentas que querem impor a todos um padrão de comportamento.

Primeiro foi a Argentina que deu um "bota fora" na populista Cristina Kirchner; depois a exagerada política alemã de acolhimento de refugiados impôs uma derrota ao partido da Primeira Ministra Angela Merkel nas eleições regionais; o Brasil varreu do mapa os simpatizantes do bolivarianismo (que estão prestes a ser escorraçados também na Venezuela); agora os EUA elegeram Donald Trump, contra tudo e contra todos.


Por mais de um ano a imprensa do mundo inteiro deixou de lado sua missão de informar e deturpou as opiniões de Trump, a ponto de todas as ideias dele serem resumidas a "xenofobia", "racismo", "abusos" e "insultos", como se ele não estivesse encarnando um personagem que tentava captar as demandas do povo daquele país e dizer o que a "maioria silenciosa" queria ouvir. Tanto que venceu...

Durante toda a campanha americana ele foi vendido ao mundo pela imprensa como o grande vilão (a cara feliz de Willian Bonner dando como certa a vitória de Hillary Clinton na terça, em contraste com a sisudez do mesmo Bonner na quarta tendo que anunciar Trump como vencedor é prova disso), como uma ameça. Todas as pesquisas indicavam a vitória dos populistas Democratas com folga. Até mesmo membros do Partido Republicano abandonaram o magnata, mas todos terão que aturá-lo por quatro anos como o homem mais poderoso do mundo.

Ora, os americanos parecem estar preocupados com seus empregos, seu modo de vida, a manutenção do tal "american way of life". Além disso o resultado indica que o excesso de estrangeiros naquele país está sendo visto como um dificultador para os estadunidenses. Ora, estrangeiros sem documentação são ilegais e, por isso, passíveis de deportação em qualquer lugar do mundo, mas as propostas de Trump foram divulgadas como se de nazismo se tratasse... Seria tudo isso xenofobia ou racismo? Claro que não: é "farinha pouca - meu pirão primeiro". 

Donald Trump é falastrão e exagerado. O episódio do vídeo de onze anos atrás, onde ele posa de galã por ser rico ("quando se é famoso, mulheres deixam que você faça qualquer coisa") mostra isso, mas essa notícia requentada correu o mundo como "abuso" e "linguagem imprópria". Ora, não se pode mais ser sem noção? Convém lembrar: a liberdade de expressão engloba o direito de dizer besteiras (e Trump o exerce, sem dúvida).