Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).
Na série sobre os uniformes do Carioca 2017 é preciso mostrar logo os uniformes dos clubes que disputam o "grupo especial" do Campeonato Carioca (buscando manter-se não na primeira divisão, mas no "purgatório" - leia), porque para eles logo o campeonato terá fim, sem enfrentar sequer um dos times grandes...
O Campos AA tem roupas confeccionadas pela WA Sports. Como primeiro uniforme temos a tradicional camisa em roxo, preto e branco, com calções e meias pretos. Só não gosto da assimetria nas mangas, onde uma é roxa e a outra preta: penso que deveriam ser iguais.
Seguindo o padrão da FIFA, o segundo uniforme é todo branco, com detalhes em roxo.
O terceiro uniforme tem uma camisa linda com um degradê de preto e roxo que na minha opinião é a mais bonita de todas do Carioca:
O Brasil é um país conservador. Isso não é demérito algum, não é problema, nem vergonha. Embora muitos insistam em associar o binômio liberalismo econômico/conservadorismo nos costumes a atraso cultural/extremismo de direita – o que nem de longe é verdade – o fato é que o ideal conservador vem cada vez ganhando voz em nosso país, apesar da insistente ação de grande parte da imprensa e da mídia em geral, que visam impor à sociedade seus valores marxistas, que só são maioria nas redações e Projacs da vida. Apesar disso, ainda é possível ter acesso a informação decente na internet: existem oásis de bom senso como as páginas e/ou textos de Rodrigo Constantino, Alexandre Garcia, Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes, Janaína Pachoal, Joice Hasselmann, Reinaldo Azevedo, Bruna Luiza, Luciano Ayan, Adolfo Sachsidae outros que explicam o pensamento conservador/liberal e 'ousam' dizer verdades/obviedades como as que estão a seguir. Foram pessoas assim, sem radicalismos e sem exageros, que resistiram bravamente durante a "longa noite dos treze anos" e ajudaram a iluminar o país em sua luta para expulsar os "vendilhões do templo":
"Os países mais ricos e desenvolvidos do mundo são justamente aqueles que seguem uma tradição liberal/conservadora. (...) O liberalismo e o conservadorismo são as filosofias que garantem que o Estado irá respeitar suas escolhas e suas decisões." Adolfo Sachsida
Fake news: a imprensa odeia Trump
"Rotular o adversário: eis tudo o que sobrou para a esquerda “progressista”. Em vez de rebater seus argumentos, atacam-se suas supostas intenções malignas: “seu racista!”, “xenófobo!”, “preconceituoso!”, “islamofóbico, homofóbico!”. Eis o arsenal de “argumentos” da horda socialista que posa de moderninha e tolerante por aí, mas destila apenas ódio e preconceito. E ai de quem ousar ficar no meio do caminho. (Rodrigo Constantino)
"O cúmulo da ditadura do politicamente correto é querer desfazer a separação biológica de homem e mulher, inventando a ridícula ideologia de gênero, que o politicamente correto nocivamente leva a crianças na escola. Gênero é um só: o gênero humano. Que só existe porque há uma diferença biológica: homens e mulheres" (Alexandre Garcia)
"Quando o presidente do México diz que vai colocar como prioridade os interesses dos… mexicanos nas relações com os Estados Unidos, isso é lindo, mas quando o presidente dos Estados Unidos diz que vai colocar como prioridade os interesses… dos americanos nas relações com o mundo, isso é um “perigoso nacionalismo”? Esses idiotas sequer percebem a incoerência?! Ou percebem, mas não ligam?" (Rodrigo Constantino)
"Há uma completa inversão dos valores morais: o policial é culpado até que prove sua inocência; já o bandido é inocente como uma criança de escola (“reeducando”), justamente quando sua culpa foi provada e sentenciada nos tribunais".(Felipe Moura Brasil)
Radicalismo comum hoje em dia
Humberto Eco dizia que "as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis", o que se soma ao dito em 2011 por Nelson Jobim (adaptação nossa): "antigamente os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento.” A prova disso está nos quadrinhos ao lado.
Nesse contexto ganha corpo o discurso fácil dos estatistas/progressistas/coletivistas, onde tanto "democracia" quanto "liberdade" são palavras que só têm sentido quando usadas por eles. Na verdade, fingindo defendê-las, querem lhes pôr fim e acham que têm o monopólio das virtudes: para eles mais ninguém no mundo presta, mais ninguém tem boas intenções, só os outros são corruptos... enfim: "o diabo são os outros". Como os porcos da fazenda de "A Revolução dos Bichos", esses ativistas radicais defendem o igualitarismo radical, mas se pretendem "mais iguais que os outros". Para eles, "fascista" é todo mundo que pensa diferente deles (embora essa seja uma característica marcante do fascismo, não dos divergentes), como um cara simples de se entender como Milo Yiannopoulos: se o gay é conservador/liberal não é tido como "minoria" e pode ser ofendido, caluniado e atacado por eles de todas as formas; se ousar dar uma palestra ou ser contra as cotas raciais, a rapaziada quebra tudo – em nome da paz, claro – como na Universidade de Berkeley ou na Câmara de São Paulo, quando tentaram agredir Fernando Holiday, tido como traidor do "movimento negro" por ser um negro contra as cotas raciais. E ainda contam com a falta de vergonha na cara da maior parte da imprensa para encobrir os lobos travestidos de cordeiros, chamando-os de manifestantes e rotulando os conservadores de "extremistas", "radicais", "supremacistas brancos", "xenofóbicos" e outras mentiras semelhantes. Qualquer criança alfabetizada percebe que coerência não combina com o pensamento dessa turma. Para esses bravos – poços de moral de que são – fumar maconha seria 'direito' dos universítários; ocupar escolas com meia-dúzia de desocupados contra uma PEC (sem saber o que é PEC), impedindo ENEM e eleições seria 'liberdade de reunião'; protesto deve ser feito escondendo a carae agredindo a Polícia (a foto abaixo mostra que, em verdade, não protestam: vandalizam); canalhas como Che Guevara e Carlos Marighella devem ser idolatrados... esses "não-inocentes úteis" defendem o fim da Polícia Militar, mas botam o rabinho entre as pernas quando os policiais, erradamente, fazem greve... E mais: acreditam que os guerrilheiros brasileiros lutavam por democracia – quando queriam mesmo era implantar um regime de orientação cubano-soviética no Brasil. Robin diria: "Santa paciência, Batman!"
Foto: Ricardo Borges/Folhapress/Implicante
O jornal inglês Daily Mail de 07/02/2017 publicou uma pesquisa feita na Alemanha: verificou-se que "92% dos ativistas vivem com os pais e um em cada três está desempregado." Como aqui percebemos não ser muito diferente*, Bruna Luiza explica:
"Numa sociedade em que os valores foram abolidos, a verdade foi relativizada, e a fé foi banida, não é de se espantar que muitos jovens vaguem perdidos buscando sentido para suas vidas."
É por essas e outras que o economista Rodrigo Constantino define esse tipo de gente – que não sai de sua "bolha ideológica", vive na vagabundagem e não produz nada para o país, mas "luta contra o sistema" e quer obrigar os demais a enxergar o mundo segundo seus olhos tortos – como "revolucionários Toddynho", aos quais só resta uma tentativa: iludir.
* Embora se saiba que, culturalmente, Brasil e Alemanha têm diferenças no tocante à idade que os filhos saem da casa de seus pais para seguirem seus destinos.
Após fechar o ano de 2016 com problemas com sua fornecedora de material esportivo (a canadense Dryworld), inclusive com notícias de rescisão do contrato e rumores de que o clube poderia assinar com Adidas, Nike ou Under Armour, o fato é que o time principal do Fluminense tem jogado o Cariocão com a camisa da Dryworld. Porém, a marca da empresa não aparece no site do clube e a camisa não está à venda na loja oficial na internet.
Tradicionalmente o Fluminense usa camisa tricolor com shorts e meias brancos. Neste ano as camisas seguem a tradição do clube, com as listras verticais em verde, branco e grená. Embora o design pudesse ser melhor, é possível ver o número nas costas da camisa.
A segunda camisa tem design muito bonito, sem invencionices. O mesmo se pode dizer das camisas dos goleiros, que não confundem com as do próprio time (isso é tão óbvio que parece absurdo o comentário, mas nos últimos tempos tem sido tão comum a confecção de roupas de goleiro propositalmente parecidas com a do resto do time que cumprir a regra virou motivo para destaque):
Com a correta determinação da FIFA de que os uniformes sigam o padrão "light/dark", tem sido comum ver o time se apresentar todo de branco ou com a primeira camisa e shorts e meias em grená:
Fluminense X Portuguesa/RJ - 05/02/2017
Isso evita que dois times entrem em campo com calções claros e camisas escuras, como na foto abaixo:
Fluminense X Botafogo pelo Brasileirão 2016: a diferenciação não pode estar só nas meias!
Agora é aguardar para ver quem vestirá o Tricolor das Laranjeiras no Brasileirão 2017 e torcer para que use bem a combinação das cores tão tradicionais do Fluminense.
Seguindo com os uniformes do Campeonato Carioca 2017, hoje vemos a roupa que o glorioso Botafogo tem se apresentado.
Ao centro está a primeira camisa, em branco e preto, que segue mantendo a tradição do clube e continua bonita como sempre.
Neste ano a segunda camisa, segundo a fabricante Topper, é cinza. Mas em tudo o uniforme parece branco. De forma discreta ela segue o padrão de listras verticais da vestimenta principal, o que ocorre também com o terceiro uniforme, no qual há uma mescla de cinza e preto. Sóbrias e bonitas (e dá para ver o número! Rsrsrs).
No primeiro jogo pela Libertadores 2017 Fogão e Colo-Colo usaram o contraste exigido pela FIFA: mesmo com o primeiro uniforme normalmente tendo meias cinzas, a equipe brasileira corretamente entrou em campo com meias pretas, pois os chilenos jogaram de branco.
Imagem: UOL Esportes
Há apenas uma observação a se fazer: é praticamente impossível ver o número da camisa 1, porque não há um espaço nas costas em branco (ou preto), como a própria Topper fez em 1999:
Hoje em dia é comum a variação de shorts e meias visando dar aos uniformes um padrão de cores que diferencie bem as equipes. Abaixo temos uma visão geral dos uniformes do Fogão em 2017, inclusive dos goleiros e uma camisa feminina:
Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo
Por fim, uma
interessante história referente a uniformes e que talvez se encaixe na
brincadeira "há coisas que só acontecem ao Botafogo". Em
1996, na final do tradicional Troféu Teresa Herrera, nosso simpático Botafogo
sagrou-se campeão na Espanha frente à Juventus de Turim. Na época a
segunda camisa do Fogão era preta com detalhes em branco e preto no ombro e por
isso o árbitro mandou o time brasileiro trocar de camisa: como não havia como
usar a primeira, o Botafogo pegou emprestadas as camisas em azul e branco do La
Coruña e entrou em campo(na minha opinião
confundiu mais, porque afastou o contraste, já que os dois times estavam com
camisas listradas na vertical: um de uniforme claro e outro de escuro
confundiria menos... rsrsrs). Há quem diga
que foi para ganhar o apoio da torcida...
Fontes: Topper, UOL, Mantos do Futebol e Globo Esporte