Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Uniformes do Cariocão: Campos AA

Na série sobre os uniformes do Carioca 2017 é preciso mostrar logo os uniformes dos clubes que disputam o "grupo especial" do Campeonato Carioca (buscando manter-se não na primeira divisão, mas no "purgatório" - leia), porque para eles logo o campeonato terá fim, sem enfrentar sequer um dos times grandes...

O Campos AA tem roupas confeccionadas pela WA Sports. Como primeiro uniforme temos a tradicional camisa em roxo, preto e branco, com calções e meias pretos. Só não gosto da assimetria nas mangas, onde uma é roxa e a outra preta: penso que deveriam ser iguais. 
Seguindo o padrão da FIFA, o segundo uniforme é todo branco, com detalhes em roxo.
O terceiro uniforme tem uma camisa linda com um degradê de preto e roxo que na minha opinião é a mais bonita de todas do Carioca:

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Os que querem iluminar e os que querem iludir

O Brasil é um país conservador. Isso não é demérito algum, não é problema, nem vergonha. Embora muitos insistam em associar o binômio liberalismo econômico/conservadorismo nos costumes a atraso cultural/extremismo de direita  o que nem de longe é verdade  o fato é que o ideal conservador vem cada vez ganhando voz em nosso país, apesar da insistente ação de grande parte da imprensa e da mídia em geral, que visam impor à sociedade seus valores marxistas, que só são maioria nas redações e Projacs da vida.

Apesar disso, ainda é possível ter acesso a informação decente na internet: existem oásis de bom senso como as páginas e/ou textos de Rodrigo ConstantinoAlexandre GarciaFelipe Moura Brasil, Augusto Nunes, Janaína PachoalJoice Hasselmann, Reinaldo Azevedo, Bruna Luiza, Luciano AyanAdolfo Sachsida e outros que explicam o pensamento conservador/liberal e 'ousam' dizer verdades/obviedades como as que estão a seguir. Foram pessoas assim, sem radicalismos e sem exageros, que resistiram bravamente durante a "longa noite dos treze anos" e ajudaram a iluminar o país em sua luta para expulsar os "vendilhões do templo":


"Os países mais ricos e desenvolvidos do mundo são justamente aqueles que seguem uma tradição liberal/conservadora. (...) O liberalismo e o conservadorismo são as filosofias que garantem que o Estado irá respeitar suas escolhas e suas decisões." Adolfo Sachsida
Fake news: a imprensa odeia Trump
"Rotular o adversário: eis tudo o que sobrou para a esquerda “progressista”. Em vez de rebater seus argumentos, atacam-se suas supostas intenções malignas: “seu racista!”, “xenófobo!”, “preconceituoso!”, “islamofóbico, homofóbico!”. Eis o arsenal de “argumentos” da horda socialista que posa de moderninha e tolerante por aí, mas destila apenas ódio e preconceito. E ai de quem ousar ficar no meio do caminho. (Rodrigo Constantino)

"O cúmulo da ditadura do politicamente correto é querer desfazer a separação biológica de homem e mulher, inventando a ridícula ideologia de gênero, que o politicamente correto nocivamente leva a crianças na escola. Gênero é um só: o gênero humano. Que só existe porque há uma diferença biológica: homens e mulheres" (Alexandre Garcia)

"Quando o presidente do México diz que vai colocar como prioridade os interesses dos… mexicanos nas relações com os Estados Unidos, isso é lindo, mas quando o presidente dos Estados Unidos diz que vai colocar como prioridade os interesses… dos americanos nas relações com o mundo, isso é um “perigoso nacionalismo”? Esses idiotas sequer percebem a incoerência?! Ou percebem, mas não ligam?" (Rodrigo Constantino)

"Há uma completa inversão dos valores morais: o policial é culpado até que prove sua inocência; já o bandido é inocente como uma criança de escola (“reeducando”), justamente quando sua culpa foi provada e sentenciada nos tribunais". (Felipe Moura Brasil)
Radicalismo comum hoje em dia

Humberto Eco dizia que "as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis", o que se soma ao dito em 2011 por Nelson Jobim (adaptação nossa)"antigamente os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento.” A prova disso está nos quadrinhos ao lado. 
Nesse contexto ganha corpo o discurso fácil dos estatistas/progressistas/coletivistas, onde tanto "democracia" quanto "liberdade" são palavras que só têm sentido quando usadas por eles. Na verdade, fingindo defendê-las, querem lhes pôr fim e acham que têm o monopólio das virtudes: para eles mais ninguém no mundo presta, mais ninguém tem boas intenções, só os outros são corruptos... enfim: "o diabo são os outros". 

Como os porcos da fazenda de "A Revolução dos Bichos", esses ativistas radicais defendem o igualitarismo radical, mas se pretendem "mais iguais que os outros". Para eles, "fascista" é todo mundo que pensa diferente deles (embora essa seja uma característica marcante do fascismo, não dos divergentes), como um cara simples de se entender como Milo Yiannopoulos: se o gay é conservador/liberal não é tido como "minoria" e pode ser ofendido, caluniado e atacado por eles de todas as formas; se ousar dar uma palestra ou ser contra as cotas raciais, a rapaziada quebra tudo  em nome da paz, claro  como na Universidade de Berkeley ou na Câmara de São Paulo, quando tentaram agredir Fernando Holiday, tido como traidor do "movimento negro" por ser um negro contra as cotas raciais. E ainda contam com a falta de vergonha na cara da maior parte da imprensa para encobrir os lobos travestidos de cordeiros, chamando-os de manifestantes e rotulando os conservadores de "extremistas", "radicais", "supremacistas brancos", "xenofóbicos" e outras mentiras semelhantes. Qualquer criança alfabetizada percebe que coerência não combina com o pensamento dessa turma.

Para esses bravos  poços de moral de que são  fumar maconha seria 'direito' dos universítários; ocupar escolas com meia-dúzia de desocupados contra uma PEC (sem saber o que é PEC), impedindo ENEM e eleições seria 'liberdade de reunião'; protesto deve ser feito escondendo a cara e agredindo a Polícia (a foto abaixo mostra que, em verdade, não protestam: vandalizam); canalhas como Che Guevara e Carlos Marighella devem ser idolatrados... esses "não-inocentes úteis" defendem o fim da Polícia Militar, mas botam o rabinho entre as pernas quando os policiais, erradamente, fazem greve... E mais: acreditam que os guerrilheiros brasileiros lutavam por democracia  quando queriam mesmo era implantar um regime de orientação cubano-soviética no Brasil. Robin diria: "Santa paciência, Batman!"
Foto: Ricardo Borges/Folhapress/Implicante
O jornal inglês Daily Mail de 07/02/2017 publicou uma pesquisa feita na Alemanha: verificou-se que "92% dos ativistas vivem com os pais e um em cada três está desempregado." Como aqui percebemos não ser muito diferente*, Bruna Luiza explica:

"Numa sociedade em que os valores foram abolidos, a verdade foi relativizada, e a fé foi banida, não é de se espantar que muitos jovens vaguem perdidos buscando sentido para suas vidas." 

É por essas e outras que o economista Rodrigo Constantino define esse tipo de gente –  que não sai de sua "bolha ideológica", vive na vagabundagem e não produz nada para o país, mas "luta contra o sistema" e quer obrigar os demais a enxergar o mundo segundo seus olhos torto–  como "revolucionários Toddynho", aos quais só resta uma tentativa: iludir.


* Embora se saiba que, culturalmente, Brasil e Alemanha têm diferenças 
no tocante à idade que os filhos saem da casa de seus pais para seguirem seus destinos.


O título da postagem é um dos versos de Humberto Gessinger em "A Verdade a Ver Navios", 
lançada em 1988 no LP "Ouça o que eu digo: não ouça ninguém", dos Engenheiros do Hawaii

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Uniformes 2017: Fluminense

Após fechar o ano de 2016 com problemas com sua fornecedora de material esportivo (a canadense Dryworld), inclusive com notícias de rescisão do contrato e rumores de que o clube poderia assinar com Adidas, Nike ou Under Armour, o fato é que o time principal do Fluminense tem jogado o Cariocão com a camisa da Dryworld. Porém, a marca da empresa não aparece no site do clube e a camisa não está à venda na loja oficial na internet

Tradicionalmente o Fluminense usa camisa tricolor com shorts e meias brancos. Neste ano as camisas seguem a tradição do clube, com as listras verticais em verde, branco e grená. Embora o design pudesse ser melhor, é possível ver o número nas costas da camisa. 

A segunda camisa tem design muito bonito, sem invencionices. O mesmo se pode dizer das camisas dos goleiros, que não confundem com as do próprio time (isso é tão óbvio que parece absurdo o comentário, mas nos últimos tempos tem sido tão comum a confecção de roupas de goleiro propositalmente parecidas com a do resto do time que cumprir a regra virou motivo para destaque)
 

Com a correta determinação da FIFA de que os uniformes sigam o padrão "light/dark", tem sido comum ver o time se apresentar todo de branco ou com a primeira camisa e shorts e meias em grená:
Fluminense X Portuguesa/RJ - 05/02/2017
Isso evita que dois times entrem em campo com calções claros e camisas escuras, como na foto abaixo:
Fluminense X Botafogo pelo Brasileirão 2016: a diferenciação não pode estar só nas meias!
Agora é aguardar para ver quem vestirá o Tricolor das Laranjeiras no Brasileirão 2017 e torcer para que use bem a combinação das cores tão tradicionais do Fluminense.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Uniformes: Botafogo 2017

Seguindo com os uniformes do Campeonato Carioca 2017, hoje vemos a roupa que o  glorioso Botafogo tem se apresentado.
Ao centro está a primeira camisa, em branco e preto, que segue mantendo a tradição do clube e continua bonita como sempre.

Neste ano a segunda camisa, segundo a fabricante Topper, é cinza. Mas em tudo o uniforme parece branco. De forma discreta ela segue o padrão de listras verticais da vestimenta principal, o que ocorre também com o terceiro uniforme, no qual há uma mescla de cinza e preto. Sóbrias e bonitas (e dá para ver o número! Rsrsrs).

No primeiro jogo pela Libertadores 2017 Fogão e Colo-Colo usaram o contraste exigido pela FIFA: mesmo com o primeiro uniforme normalmente tendo meias cinzas, a equipe brasileira corretamente entrou em campo com meias pretas, pois os chilenos jogaram de branco. 
Imagem: UOL Esportes
Há apenas uma observação a se fazer: é praticamente impossível ver o número da camisa 1, porque não há um espaço nas costas em branco (ou preto), como a própria Topper fez em 1999:
Hoje em dia é comum a variação de shorts e meias visando dar aos uniformes um padrão de cores que diferencie bem as equipes. Abaixo temos uma visão geral dos uniformes do Fogão em 2017, inclusive dos goleiros e uma camisa feminina:
Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo
Por fim, uma interessante história referente a uniformes e que talvez se encaixe na brincadeira "há coisas que só acontecem ao Botafogo". Em 1996, na final do tradicional Troféu Teresa Herrera, nosso simpático Botafogo sagrou-se campeão na Espanha frente à Juventus de Turim. Na época a segunda camisa do Fogão era preta com detalhes em branco e preto no ombro e por isso o árbitro mandou o time brasileiro trocar de camisa: como não havia como usar a primeira, o Botafogo pegou emprestadas as camisas em azul e branco do La Coruña e entrou em campo (na minha opinião confundiu mais, porque afastou o contraste, já que os dois times estavam com camisas listradas na vertical: um de uniforme claro e outro de escuro confundiria menos... rsrsrs). Há quem diga que foi para ganhar o apoio da torcida...
Fontes: Topper, UOL, Mantos do Futebol e Globo Esporte