Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Como não divulgar uma notícia

Não é de hoje que critico a falta de apego de alguns jornalistas às regras da lei e do bom senso. Isso também acontece em muitos blogs. Um exemplo do que digo:

Ora, não precisa ser especialista para saber que estrangeiro não pode exercer os direitos políticos no Brasil (é assim no mundo inteiro e aqui só há uma exceção com regras rígidas para portugueses). Mas veja a notícia divulgada hoje pelo jornal Folha de São Paulo e republicada pelo site UOL:


Claro, na reportagem explica-se que houve naturalização. Ora, se o cidadão naturalizou-se brasileiro é porque deixou de ser japonês: há um princípio de Direito Internacional nesse sentido e não se trata, regra geral, de "dupla nacionalidade" (é como casamento... só se pode estar casado com uma pessoa de cada vez! Rsrsrs).

Mesmo que a lei do Japão e não tenho a menor ideia do que ela determina, o que não faz diferença para o caso não lhe retire a nacionalidade por causa dessa naturalização aqui no Brasil, ainda assim a manchete não tem sentido: se ele fosse japonês não poderia ser prefeito no Brasil...

2 comentários:

  1. OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS
    GOVERNAR VIOLANDO A LEI
    “ROUBAR PELO POVO”

    Foi publicado no artigo do jornalista Carlos Alberto Sardenberg titulado “Roubar pelo povo” uma manifestação da artista Fernanda Torres, pela qual, de admiração pela sua arte, passei a sentir um profundo desprezo por sua pessoa.

    A manifestação publicada na “Folha”, segundo o jornalista, teve como mote uma defesa feita pela artista em relação ao suposto chefe do Mensalão, o condenado José Dirceu – o verdadeiro continua impune: “talvez seja impossível governar sem violar a lei”, refletiu a artista.

    Respeitando a liberdade da artista de expor suas ideologias a favor do crime organizado do suborno e da corrupção, na minha concepção e usando da mesma liberdade, entendo que somente um caráter de semelhança abjeta ou canalha pode admitir tal premissa para que alguém consiga atingir seus objetivos como um representante qualquer de um governo, ou mesmo durante sua vida profissional.

    Convém lembrar que Hebe Camargo durante a gravação de um programa pediu ao auditório que batesse palmas de pé para o mesmo José Dirceu, sendo plenamente atendida por uma plateia repleta de ignorantes e esclarecidos canalhas.

    Nos dois casos não estamos falando, essencialmente, de gente ignorante pela falta de educação e cultura, mas, principalmente, daqueles que qualifico como canalhas esclarecidos, pessoas muitas vezes com avançada formação cultural que se debandaram para o lado dos que participam de um projeto criminoso de poder que já transformou o país em um Paraíso de Patifes.

    A deterioração moral e ética de uma parcela significativa de nossas “elites” do meio artístico, que servem de instrumentos de propaganda para a sustentação do petismo leninista, já chegou a um ponto que grande parte da desqualificação do Brasil como sociedade digna de algum respeito pelo resto do mundo se deve a esta classe da sociedade dos “patriotas mortos”.

    A defesa da tese, já sendo ensaiada pelo PT, diante da condenação da gang do Mensalão perante a opinião pública, mesmo que esse julgamento acabe em uma farsa de impunidade por penas ridículas fora de regime fechado – para o núcleo político –, de que roubar é um instrumento de defesa dos pobres por dar sustentação a um governo que “defende os pobres”, não é digna de qualquer sentimento minimamente decente. Na verdade se trata de uma inversão de valores absolutamente calhorda.

    Com sua manifestação a atriz nos leva a entender que é partidária dos princípios de que “ladrão que rouba ladrão merece perdão”, “roubar e distribuir”, “roubar e realizar”, entre tantos outros sórdidos mandamentos disfarçadamente praticados pelos desgovernos civis anteriores aos do PT, mas descaradamente praticados durante os desgovernos petistas, ajudados pela omissão, covardia e cumplicidade de uma parcela majoritária da classe dos artistas, em que muitos ficam ricos com a venda de suas músicas e de seus shows para os ignorantes destituídos de capacidade crítica para olhar para um artista e entender seu verdadeiro caráter. Somados aos artistas “socialistas” que vivem de forma nababesca, ainda temos muitos outros artistas que são sustentados com verbas do desgoverno petista para serem hipócritas e cínicos ventríloquos da defesa do indefensável.

    Que tipo de educação a atriz fornece aos seus filhos? – Que os fins justificam os meios?

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  2. Continuação..

    Em algum momento essa gente será julgada por ter sido cúmplice durante décadas de milhares de mortes no nosso país, atualmente mais de 150 por dia como consequência direta da corrupção e do suborno que desviam dos cofres públicos bilhões de reais todos os anos.

    Infelizmente a maioria desses artistas defensores do mais sórdido político de nossa história quando adoece não vai a um hospital público assistir aqueles que compram seus produtos morrerem nas filas ou nos corredores fétidos dos hospitais onde são alojados para aguardar atendimento médico.

    Seus filhos não estudam em escolas públicas, tem excelentes planos de saúde ou muito dinheiro para pagar médicos e hospitais particulares, moram em luxuosas residências ou apartamentos, têm motoristas particulares e seguranças armados para os protegerem. Que vida difícil têm esses protetores da corruptocracia petista, “socialistas” que nunca foram morar em Cuba!

    A caserna não vai ficar hibernando para sempre e quando acordar da letargia da Fraude da Abertura Democrática terá que fazer o corretivo do nosso país que sem uma nova intervenção civil-militar se tornará cada vez mais corrupto graças ao apoio dos esclarecidos canalhas aos desgovernos corruptos e subornadores, entre esses centenas de artistas.

    Geraldo Almendra

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Eu publico opiniões contrárias à minha, sem problema algum. A não ser que eu o faça expressamente, o fato de liberar um comentário não quer dizer que eu concorde com o escrito: trata-se apenas de respeito à liberdade de expressão, que muito prezo.

Então por gentileza identifique-se, não cite nomes de políticos nem de partidos políticos brasileiros, não ofenda ninguém e não faça acusações sem provas.

OBS: convém lembrar que a Constituição proíbe o anonimato. Assim sendo, não há direito algum para quem comenta sem assinar: eu libero ou não o comentário se achar que devo.