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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O populismo fiscal leva à catástrofe porque não existe dinheiro público: existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos

Numa época de recessão econômica é sempre bom relembrar as lições da indispensável Margareth Thatcher, que foi Primeira-Ministra do Reino Unido nos anos 80 (se alguém tem suas idéias combatidas pelos "bolivarianos", é sinal de que essas idéias são boas):



“Um dos grandes debates do nosso tempo é sobre quando do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com quanto você deve ficar para gastar com sua família. Não nos esqueçamos nunca desta verdade fundamental: o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias.

Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos, e não adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você. Não existe essa coisa de dinheiro público: existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos.

A prosperidade não virá por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheques ao banco. E nenhuma nação jamais se tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto bem e sabiamente. Proteger a carteira do cidadão, proteger os serviços públicos, essas são nossas duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas.

Como seria prazeroso, como seria popular dizer: ‘Gaste mais nisso! Gaste mais naquilo!’ É claro que todos nós temos causas favoritas. Eu, pelo menos, tenho, mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem de fazê-lo, toda dona de casa tem de fazê-lo, todo governo deve fazê-lo, e este irá fazê-lo”.
O título da postagem é a soma de duas frases: a primeira é de autoria do  jornalista William Waack e foi proferida recentemente numa palestra em Fortaleza (veja aqui); a segunda está no vídeo acima.
Fonte: Augusto Nunes 

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