Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mais um preconceito odioso

Considerando-se que o Brasil é o paraíso para quem gosta de se fazer de vítima, não demora muito e alguém vai ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária reclamar que o comercial abaixo demonstra "preconceito conta quem é dono de carro pelado", o que ofende muito, não? Kkkkkkk

14 comentários:

  1. DÁ PRÁ PENSAR DIFERENTE? Márcio Dayrell Batitucci

    Os tempos de Geisel... Na época da “chamada” ditadura...Podíamos namorar dentro do carro até a meia-noite, sem perigo de sermos assaltados ou mortos por bandidos e traficantes. Mas, não podíamos falar mal do presidente.

    Podíamos ter o INPS como único plano de saúde, sem morrer a míngua nos corredores dos hospitais. Mas não podíamos falar mal do Presidente.

    Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista. Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

    Podíamos paquerar e fazer galanteios à funcionária, à menina das contas a pagar ou à recepcionista, sem correr o risco de sermos processados por "assédio moral". Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

    Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por "discriminação". Mas, não podíamos falar mal do presidente.

    Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho, para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar "alcoolizado". Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

    Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental. Mas, não podíamos falar mal do presidente.

    Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados. Mas, não podíamos falar mal do presidente.

    Hoje a única coisa que podemos fazer: “é falar mal do presidente!”

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  2. Ou eu estou lendo errado, ou há duplo padrão de regras do blog.

    "Então por gentileza identifique-se, não cite nomes de políticos nem de partidos políticos brasileiros"

    Bem, se o texto não citou políticos e partidos, ou nós desaprendemos a ler, ou o blogueiro.

    Que idiota.

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    1. Sou um idiota que assina o que escreve.
      Eu não havia reparado esse detalhe: o texto não aparece inteiro quando analiso se publico ou não.
      Todos os dias rejeito vários comentários exatamente por causa dessa regra (quem a criou fui eu, por escolha própria: se eu quiser posso publicar o que eu bem entender): se vejo que se misturam os assuntos, não publico.
      Apaguei o texto: obrigado, Sr. Bem Educado anônimo.

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  3. Caro Marcelo vc está caindo na pilha do patrulhismo esquerdista e do "politicamente correto".

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    1. Rapaz, você está certo: estou de saco cheio desse povo.
      Minha vontade é apagar tudo que escrevi até hoje e sumir deste mundo virtual.
      Obrigado!

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  4. Engraçado: esta postagem eu fiz de brincadeira, ironia, sacanagem./
    Tem gente que leva a sério...

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  5. Bem, quem reclama de textos anônimos não pode deixar espaços para comentários desta natureza.

    Que tipo de contradição é esta? Permito os anônimos e depois reclamo?

    Mais uma idiotice (II).

    Engraçado, o patrulhador reclamando da patrulha. Só porque escreve que defende a liberdade de expressão não quer dizer que acredite nela.

    Este texto louvando a ditadura aí de cima, por exemplo. Como alguém pode dizer que defende a Democracia publicando um libelo anti-democrático?

    Só falta fazer um link para os neonazistas.



    PS: não faria a menor falta de apagasse tudo e sumisse. Sempre há tempo, por isto, mantemos a esperança! E claro, vigiamos de perto tipos como você!

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  6. Amigos leitores: desde que a pessoa não ofenda, eu publico besteiras - se achar que devo.
    Isso não quer dizer que eu concorde de um lado com quem tem saudades da ditadura nem de outro lado com os malucos de plantão...

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  7. Suas falhas de caráter já foram suficientemente expostas. Por enquanto, basta.

    O pobre coitado acredita que seja capaz de publicar e manter textos sem deixar claro que se compromete com eles ideologicamente.

    É só dar uma olhada rápida no lixo conservador que se publica aqui para saber de que lado está, embora insista em dizer que é imparcial. Ou que defende o direito de expressão.

    Direito a defender regimes criminosos? Que expressão é esta?

    Como assim, um legalista permitindo apologia ao crime?



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    1. "As pessoas iluminadas têm mais inimigos do que as não-iluminadas, pois os cegos não perdoam quem enxerga e os ignorantes não perdoam quem sabe.
      Ser amigável, amoroso, autêntico, inocente sem causa é suficiente para disparar muitos egos contra si".
      Osho.

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    2. As pessoas ainda têm o direito de ser idiotas: as que sentem saudade da ditadura (o que não é crime nem apologia ao crime. Quem não entende isso, favor estudar) e as que vão ao blog de uma pessoa falar mal dessa pessoa (o que, dependendo, pode ser crime ou não, embora eu particularmente não guie minha vida por conta disso).

      As falhas de caráter ficam suficientemente expostas quando as pessoas exercem o direito de expressão anonimamente: o anonimato não é direito e eu que quebrei o galho até aqui, mas tudo tem limite.

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  8. E esta postagem era só uma brincadeira...

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  9. Para terminar: aqui ninguém vai pautar o que escrevo, ok?
    Escrevo o que bem entender e publico os comentários que eu quiser: normalmente publico qualquer coisa que não seja diretamente ofensiva a terceiros, por motivos óbvios.

    Quem não gostar basta não ler: não obrigo ninguém a vir aqui e não preparo textos de olho no contador de visitas e sim quando me dá na telha.

    Repito: que ninguém tenha a vã ilusão de que patrulhando o que escrevo vai pautar o que escreverei.
    Quem não concordar pode se deitar na BR (kkkkkkk).

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Este é um blog de opiniões.
As postagens não são a tradução da verdade: apenas refletem o pensamento do autor. Os escritos podem agradar ou desagradar a quem lê: nem Jesus Cristo agradou a todos...

Eu publico opiniões contrárias à minha, sem problema algum. A não ser que eu o faça expressamente, o fato de liberar um comentário não quer dizer que eu concorde com o escrito: trata-se apenas de respeito à liberdade de expressão, que muito prezo.

Então por gentileza identifique-se, não cite nomes de políticos nem de partidos políticos brasileiros, não ofenda ninguém e não faça acusações sem provas.

OBS: convém lembrar que a Constituição proíbe o anonimato. Assim sendo, não há direito algum para quem comenta sem assinar: eu libero ou não o comentário se achar que devo.