Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

sábado, 9 de março de 2013

Nem tudo é simples como parece


Todo mundo apoiando o uso de tornozeleiras eletrônicas nos casos de violência doméstica. Tudo divino, maravilhoso.

Vão monitorar o agressor e a vítima. A Guarda vai saber, 24 horas, onde os dois estão e se o agressor chegar perto da vítima, soa um bip, a Polícia será avisada e vai ao local para resolver o problema.

E se o agressor ao menos souber que a vítima está nas redondezas? Onde estará a conduta dele no sentido de transgredir a regra?

Se o agressor estiver trabalhando e a vítima passar ali por perto, sem que o primeiro ao menos saiba???

O que fazer se o agressor trabalha no 20º andar e a vítima quiser fazer matar a fome na lanchonete, no térreo???

A vítima vai ficar sendo vigiada o dia inteiro??? Ela não cometeu crime algum...

O que fazer se o agressor estiver com uma nova namorada num motel e a vítima for ao mesmo motel com seu novo namorado????

Não sou contra a ideia mas... calma, gente... as coisas não são tão simples assim! É preciso analisar melhor a forma de colocar isso em prática!!!

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