Nem sempre uma música é diretamente voltada a um fim facilmente perceptível...
Chico Buarque escreveu "Cálice" alfinetando a ditadura e os censores do governo não perceberam.
Certa vez ele foi preso por ser "subversivo" e, no camburão, um agente do governo lhe pediu para autografar um disco para sua filha: ela era fã de Chico, que depois usou o codinome "Julinho de Adelaide" para assinar "Jorge Maravilha", cujo refrão é "você não gosta de mim, mas sua filha gosta". Não se sabe se o agente percebeu que a música era para ele.
Certa vez ele foi preso por ser "subversivo" e, no camburão, um agente do governo lhe pediu para autografar um disco para sua filha: ela era fã de Chico, que depois usou o codinome "Julinho de Adelaide" para assinar "Jorge Maravilha", cujo refrão é "você não gosta de mim, mas sua filha gosta". Não se sabe se o agente percebeu que a música era para ele.
Quando o filósofo Latino* escreveu "Renata" (ingrata, trocou o meu amor por uma ilusão; quem planta sacanagem colhe solidão) para Kelly Key, dizem que ela percebeu e ficou zangada...
No caso abaixo a talentosíssima galera do "Porta dos Fundos" analisou bem a questão... veja:
* Acreditem: sou fã do Latino!
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