Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

sábado, 12 de novembro de 2016

O que Campos precisa (parte 1 - Esportes: a Vila Olímpica do Parque Esplanada)

Sempre é bom seguir o adágio "A César o que é de César": pouco interessando as pessoas em questão, quando ideias e atitudes merecerem críticas elas devem ser feitas, o mesmo valendo para elogios. Criticar por criticar ou menoscabar absolutamente tudo que uma pessoa ou grupo faz ou diz é coisa de quem tem pouco apreço pela democracia e/ou muito apego ao poder.

Como cidadão campista que ama sua cidade, tem orgulho dela e caminha pelos quatro cantos do município, é claro que observo muitas coisas certas e erradas em nossa Campos. Se pouco opino a respeito é porque - embora não haja proibição alguma de que eu me manifeste - opto por não entrar em questões referentes a casos concretos, já que trabalho na Justiça Eleitoral (aí aplica-se outro ditado romano: "A mulher de César não basta ser honesta: é preciso parecer ser honesta).

Dito isto trago a seguir algumas imagens de um projeto recém inaugurado em nossa cidade, com o qual fiquei encantado: a Vila Olímpica do Parque Esplanada (não falo de outras Vilas, terminadas ou não: só conheço essa).
O espaço é excelente, fica num ponto central do bairro e há acesso fácil. Na foto acima é possível ver que ao lado da Vila há uma creche municipal (que também é muito boa e bem cuidada), sendo possível fazer a interação entre as atividades de ensino e lazer.
Lá vi crianças daquela comunidade felizes tendo aula de natação (havia um guarda-vidas do Corpo de Bombeiros) e seus parentes orgulhosos aguardando-os para levá-los de volta às suas casas. 
Penso que deveria haver um posto da Guarda Municipal no local, para evitar uso abusivo do mesmo, como já ocorreu em outras cidades. 
Não sei se por falta de espaço, mas chama a atenção o fato de não haver no local uma pista de atletismo (o que dá margem a que se questione o termo "Olímpica") nem campo de futebol, mas há uma quadra à disposição da população e uma piscina muito bem cuidada. Existem vestiários e um espaço para recreação infantil.

No local há também um salão de festas, que também está à disposição das pessoas do bairro, com bastante espaço. É preciso assinar um termo de compromisso para usar o local.
Seria uma boa ideia utilizar tal espaço durante o dia para a prática de artes marciais.

Parece-me um projeto que deve ser continuado, aprimorado e, se houver possibilidade, levado a mais lugares, porque é de coisas assim que precisamos para proporcionar a nossas crianças chances de lazer: uma política de incentivo ao esporte passa muito mais por instalações adequadas e acessíveis ao público-alvo do que pela montagem de equipes profissionais, por exemplo.

Não precisamos fabricar campeões: precisamos dar ocupação aos menores, principalmente aos menos favorecidos. É preciso apresentar às pessoas oportunidades para que pratiquem esportes, isso sim.
À comunidade do bairro, além de usufruir do espaço, é preciso sobretudo ajudar a cuidar dele, porque exatamente por tratar-se de coisa pública é que a Vila Olímpica é de todos. E se é de todos não pode ser de um ou outro que venha a destruir o que dá tanto trabalho e é feito com dinheiro que sai do bolso de todos nós, inclusive daqueles que nunca irão lá.

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