Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

sábado, 12 de novembro de 2016

Aceita, que dói menos!

Nos EUA temos visto protestos violentos contra a eleição de Donald Trump. Pergunto: o que querem esses arautos da 'moralidade igualitária'? Fosse inversa a situação certamente os hoje manifestantes chamariam os eleitores de Trump de tudo quanto é nome!
Foto: O Globo/Stringer/Reuters
Se dois dias após a eleição da candidata democrata* acontecessem protestos dizendo "Hillary não é minha presidente", a primeira e mais simples das acusações proferidas pelos politicamente corretos e pela imprensa que os adula seria de "machismo", ainda que se tratasse também de gente do sexo feminino...

Claro, assim como no Brasil - onde desocupados querem ocupar uma universidade e reclamam por serem impedidos à força (tem outro jeito?) e eleitores esperneiam denunciando fraudes imaginárias nas eleições, mas apenas quando seus candidatos perdem - os vândalos americanos chamariam quem votou em Trump de... "fascista"! Sem contar as caquéticas e vagas acusações de "racismo", "xenofobia", "abuso" e outros mi-mi-mis contra os quais o mundo já está reagindo (leia)

É simples, gente: aceita a vitória do adversário, deixa o cara trabalhar e fica quieto, que dói menos. Daqui a 4 anos tem eleição de novo e aí os democratas podem apresentar outro candidato para disputar a Casa Branca.

Embora candidata à Casa Branca, em busca de votos Hillary flertou com o discurso fácil do populismo marxista e usou e abusou do maniqueísmo "nós contra eles" e "a esperança contra o medo". Talvez por isso tenha perdido uma "eleição ganha".

OBS - Aposta: iniciado o governo de Trump essa gente chata pedirá o impeachment, por qualquer besteirinha que ele falar ou fizer. Anote aí.

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