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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

EUA chamam o síndico Donald Trump (ou "Politicamente corretos de todo o mundo em pânico")

O mundo está aos poucos dizendo um "não" à praga politicamente correta e se livrando dos censores virtuais do comportamento alheio. Ninguém aguenta mais esse mi-mi-mi das minorias barulhentas que querem impor a todos um padrão de comportamento.

Primeiro foi a Argentina que deu um "bota fora" na populista Cristina Kirchner; depois a exagerada política alemã de acolhimento de refugiados impôs uma derrota ao partido da Primeira Ministra Angela Merkel nas eleições regionais; o Brasil varreu do mapa os simpatizantes do bolivarianismo (que estão prestes a ser escorraçados também na Venezuela); agora os EUA elegeram Donald Trump, contra tudo e contra todos.


Por mais de um ano a imprensa do mundo inteiro deixou de lado sua missão de informar e deturpou as opiniões de Trump, a ponto de todas as ideias dele serem resumidas a "xenofobia", "racismo", "abusos" e "insultos", como se ele não estivesse encarnando um personagem que tentava captar as demandas do povo daquele país e dizer o que a "maioria silenciosa" queria ouvir. Tanto que venceu...

Durante toda a campanha americana ele foi vendido ao mundo pela imprensa como o grande vilão (a cara feliz de Willian Bonner dando como certa a vitória de Hillary Clinton na terça, em contraste com a sisudez do mesmo Bonner na quarta tendo que anunciar Trump como vencedor é prova disso), como uma ameça. Todas as pesquisas indicavam a vitória dos populistas Democratas com folga. Até mesmo membros do Partido Republicano abandonaram o magnata, mas todos terão que aturá-lo por quatro anos como o homem mais poderoso do mundo.

Ora, os americanos parecem estar preocupados com seus empregos, seu modo de vida, a manutenção do tal "american way of life". Além disso o resultado indica que o excesso de estrangeiros naquele país está sendo visto como um dificultador para os estadunidenses. Ora, estrangeiros sem documentação são ilegais e, por isso, passíveis de deportação em qualquer lugar do mundo, mas as propostas de Trump foram divulgadas como se de nazismo se tratasse... Seria tudo isso xenofobia ou racismo? Claro que não: é "farinha pouca - meu pirão primeiro". 

Donald Trump é falastrão e exagerado. O episódio do vídeo de onze anos atrás, onde ele posa de galã por ser rico ("quando se é famoso, mulheres deixam que você faça qualquer coisa") mostra isso, mas essa notícia requentada correu o mundo como "abuso" e "linguagem imprópria". Ora, não se pode mais ser sem noção? Convém lembrar: a liberdade de expressão engloba o direito de dizer besteiras (e Trump o exerce, sem dúvida).

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