“Tenho 14 mulheres no meu efetivo, mas apenas uma, uma apenas, reúne talento, coragem e disposição para encarar a atividade policial (...) e essa uma não tem nenhum homem que a supere. A mulher quando é boa no que faz ninguém supera.”
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Censura e revanchismo em 2013
“Tenho 14 mulheres no meu efetivo, mas apenas uma, uma apenas, reúne talento, coragem e disposição para encarar a atividade policial (...) e essa uma não tem nenhum homem que a supere. A mulher quando é boa no que faz ninguém supera.”
5 comentários:
Este é um blog de opiniões.
As postagens não são a tradução da verdade: apenas refletem o pensamento do autor. Os escritos podem agradar ou desagradar a quem lê: nem Jesus Cristo agradou a todos...
Eu publico opiniões contrárias à minha, sem problema algum. A não ser que eu o faça expressamente, o fato de liberar um comentário não quer dizer que eu concorde com o escrito: trata-se apenas de respeito à liberdade de expressão, que muito prezo.
Então por gentileza identifique-se, não cite nomes de políticos nem de partidos políticos brasileiros, não ofenda ninguém e não faça acusações sem provas.
OBS: convém lembrar que a Constituição proíbe o anonimato. Assim sendo, não há direito algum para quem comenta sem assinar: eu libero ou não o comentário se achar que devo.
É, realmente... as críticas hoje em dia somente podem ter como alvo um determinado setor da sociedade. Caso se critique uma mulher, um homossexual, ou qualquer outro agrupamento de pessoas considerado como alvo histórico de preconceito, a crítica pura e simples ganha status de perseguição, de nãoseiqueláfobia, etc...
ResponderExcluirConcordo plenamente.
ExcluirDesde que essa onda começou eu alerto para o perigo dos pequenos exageros.
Aí eles se tornam grandes exageros, como substituir um delegado e colocar em seu lugar uma delegada só porque o primeiro criticou as mulheres que trabalham com ele.
Se ele dissesse "Tenho horror às mulheres e orgulho de ser gay" ninguém iria achar preconceito dele.
Mas isso se refere exatamente, ao contexto dos resquícios históricos de um país, onde a democracia está mais para um simulacro que qualquer outra coisa. E o pior de tudo é que tem gente que confunde liberdade de expressão com libertinagem. Existe um meio termo nessa atitude do delegado, isto é, penso que ele errou mais pela falta de ética, mesmo porque todo funcionário público tem direitos e deveres a cumprir, da mesma forma que o chefe de cada setor tem a obrigação de lançar mão do relatório de suficiência de desempenho de cada funcionário para ser encaminhado ao setor administrativo,principalmente quando o mesmo não está sendo produtivo ou praticando quaisquer atitudes incompatíveis ao exercício do cargo, para que se tome as devidas providências de acordo com o que estabelece o estatuto dos servidores públicos. Logo, Ética profissional não deve ser confundida como censura ou ditadura, e sim um princípio básico que faz parte do respeito, atitude e caráter.
ResponderExcluirSim, acho que o problema foi ele ter atacado colegas, pouco importando o sexo. Falei em censura no sentido de que as pessoas não aceitam que alguém diga algo que elas têm como politicamente incorreto.
ExcluirTodo o problema surgiu por causa da crítica ao sexo feminino: se ele tivesse criticado homens a chefona não o teria trocado por uma "mulher policial". Foi nesse sentido que falei em revanchismo.
Daí o "censura e revanchismo" do título.
Por exemplo Dora Krammer denomina Rose de "protegida" do mensalulão. O Estadão, no editorial abaixo, de "namorada". Tanto eufemismo assim por quê? O mensalulão é casado, e quem é casado e vive enrodilhado em lençóis com outra tem amante. É simples assim.
ResponderExcluirEnquanto as coisas nestepaiz não forem chamadas pelo nome que têm, não há salvação. A corrupção da linguagem equivale à corrupção da política; é preciso salvar a primeira para combater a segunda.