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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Não existe piada politicamente correta: o "bullying-arte" de Léo Lins

A plateia, um microfone e no palco um jovem comediante que se define como alguém que tem "humor inteligente e ácido e adquiriu fama de escrever piadas sobre qualquer assunto e por representar o chamado “bullying-arte (piadas de insulto e humor negro)": é o que basta para o excelente Léo Lins fazer todo mundo rir desmedidamente, falando "do cotidiano ao esdrúxulo".

E o melhor: ele não se preocupa com a irritante censura moderna das "redes sociais antisociais", não! Vai lá, faz a piada dele e pronto! Por exemplo: no ótimo show "Piadas Secretas", em exibição na Netflix, ele diz que a cidade em que esteve e que tinha mais gente feia foi... Campos! Segundo ele, "quem quiser fazer um filme de zumbis em Campos só precisa contratar os humanos, porque o resto a cidade provê naturalmente" (kkkkk). Quem quiser ficar ofendidinho com a zoeira de Léo, inventar que ele ofendeu os campistas, ou achar que ele é zumbifóbico... pode ir se queixar ao bispo. É só humor! Veja:


É chegado o momento de novamente se permitir aos comediantes fazer troça do que bem entenderem: comediantes não devem ser levados a sério, porque fazem... comédia! O que não pode é se permitir apenas a humoristas gordos que façam piadas de gordo; a nordestinos que zoem nordestinos; a humoristas negros que brinquem com negros; a humoristas gays que chamem gays de 'bicha', negando-se tais direito aos demais artistas que não façam parte de alguma "minoria". Afinal de contas, só existem dois tipos de piadas: as engraçadas e as sem graça , porque a liberdade de expressão assim o permite. O que não existe é "piada politicamente correta".

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