Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

sábado, 12 de janeiro de 2013

Cadê a turma dos Direitos Humanos???

De uns tempos para cá nossa sociedade parece, por vezes, dar mais atenção à bandidagem do que às pessoas honestas...

Sou radicalmente contra bandido ser tratado da mesma forma que o cidadão de bem: quem não transgride a lei deve ter mais atenção do Estado do que quem vive à margem da lei. Claro que ninguém é a favor de atrocidades, nem contra bandidos, mas eu defendo os "humanos direitos".

A turma que defende os "Direitos Humanos" é composta por pessoas que só aparecem quando supostamente a PM mata alguém, mas que somem quando um Policial é morto, por exemplo. Quando a Polícia prende 72 homicidas num só ano e a Justiça solta todos, eles também não falam nada em defesa da sociedade, mas se um bandido ficasse preso eles iriam "botar a boca no trombone"...

Veja a frustração desse Delegado e pense se precisamos ou não de uma nova Constituição, que seja menos individualista e dê mais segurança à sociedade:



OBS: o problema de se fazer uma nova Constituição hoje é que alguns iriam querer acabar com a liberdade de imprensa a título de "democratizar a mídia" e estabelecer a possibilidade infinita de reeleições (pelo menos para a Presidência), para o Brasil ficar igual à Venezuela (com seu ainda vitalício tirano travestido de democrata)...

9 comentários:

  1. Como o Gramscismo está destruindo os princípios basilares da Nação brasileira
    Implementação gradativa e imperceptível na sociedade.

    O GRAMSCISMO foi uma alternativa proposta por Antônio Gramsci, fundador e dirigente do Partido Comunista Italiano, no período de 1921 a 1937. Ele percebeu que o ataque frontal ao Estado, de modo violento, conduzido pela Rússia com sucesso em 1917, não funcionara em tentativas subsequentes na Alemanha, Polônia, Hungria, Bulgária e Estônia. Por que isso acontecera?

    Sob a ótica de Gramsci, a Rússia na ocasião tinha uma sociedade frágil que não ofereceu respaldo ao Estado Czarista, ao passo que nos países acima, que personalizavam sociedades de capitalismo desenvolvido, aqueles Estados foram resguardados por verdadeiras trincheiras, as forças-vivas da Nação.

    E quais foram essas FORÇAS-VIVAS e como atacá-las ?

    As Forças Armadas, o Aparelho Policial, os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), o Ministério Público, os Partidos Políticos, a Mídia, o Sistema Econômico Capitalista, o Sistema de Ensino, a Família, a Igreja e outras.

    Gramsci raciocinou que, se essas trincheiras fossem dominadas e acatassem a causa marxista, o Estado não mais contaria com a proteção daquelas e cairia pela ação revolucionária sem oferecer efetiva resistência.

    Gramscismo, transição lenta e imperceptível onde impera a linguagem da mentira e da loucura. A mentira a linguagem dupla impregnou de tal maneira no Brasil que as pessoas ficaram idiotas. Voçê mostra a coisa, tá na cara deles e não percebe. Neste sistema de fraude tudo tem duplo sentido, tem um sentido para fora e um sentido para os companheiros.

    Os companheiros sabem que o outro está falando, o público imagina um outro sentido e é sempre enganado. Essa linguagem dupla é o instrumento por excelência da “Gramsciana”.

    Isto não foi usado na Venezuela como foi usado no Brasil, quer dizer neste sentido o que está acontecendo no Brasil é infinitamente pior do que aconteceu na Venezuela porque lá a oposição conserva sua identidade, inclusive oposição ideológica ao Chavez. No Brasil a possibilidade de oposição ideológica foi diluída e sobra somente a oposição administrativa, vê uma coisa ou outra, mas é incapaz de pegar o conjunto e fazer oposição.

    Isto seria evitado se os militares além de combater os grupos terroristas de então fizessem também a contra doutrinação comunista dos jovens nas escolas e universidades. No momento mudar isso se tornou mais difícil, porém enquanto pudermos falar podemos tentar esclarecer.

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  2. VENEZUELANOS FAZEM FILA QUILOMÉTRICA EM SUPERMERCADO DE CARACAS PARA COMPRAR PAPEL HIGIÊNICO. VEJAM O VÍDEO.

    http://www.youtube.com/watch?v=pIK9B9w_1G0&feature=player_embedded

    HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN EN LA COLUMNA DE LA DERECHA ->
    Leitora da Venezuela me enviou há pouco pelo Twitter o link para este vídeo singular e, sem dúvida, impressionante. Mostra o tamanho da fila de consumidores em busca de papel higiênico no supermercado Bicentenario da Plaza Venezuela, em Caracas, segundo informa o o site Notícias Venezuela.

    É o resultado da implantação do comunismo bolivariano. O tirano Hugo Chávez já realizou diversas expropriações de empresas transferindo-as para o governo. Quanto mais o comunismo chavista avança mais diminui a oferta de produtos de primeira necessidade e isso tem mudado o cotidiano dos venezuelanos obrigados a reservar boa parte de seu tempo em filas de supermercados.

    Repete-se na Venezuela, que possui as maiores reservas de petróleo do mundo e é o maior exportador global do produto, o que acontecia na ex-URSS antes do fim do regime comunista. Os comunistas soviéticos continuam no poder, mas adotaram a economia de mercado o que por si só acabou com o martírio dos russos.

    Embora tenha tudo para ser uma potência econômica a Venezuela sob o tacão do comunismo chavista já começa a ficar parecida com Cuba, onde costuma faltar tudo.

    Além de alimentos a Venezuela enfrenta escassez de medicamentos, fato que levou as pessoas a criar redes pelo Twitter com o objetivo de buscar a informações para localizar determinados remédios.

    Conhecido ativista anônimo do Twitter @LucioQuincioC foi quem teve a idéia de compartilhar informações sobre a localização de determinados medicamentos. Hoje seu perfil no Twitter possui cerca de 200 mil seguidores e já foi entrevistado até pelo jornal El Nuevo Herald, de Miami e entrevistado diversas vezes pelo site @RadioneXX sediado em Miami e que luta pela restauração da democracia na Venezuela, como também pela @DigitalRadioMadrid, dentre outros veículos da grande mídia.

    Enquanto a população venezuelana enfrenta a escassez de alimentos e medicamentos, Hugo Chávez há 30 dias permanece hospitalizado em Cuba e há pelo menos cinco dias não se tem qualquer informação sobre seu real estado de saúde, fato que alimenta uma verdadeira usina de boatos e rumores. Há quem afirme que Chávez já está na geladeira. Seus áulicos esperam apenas que o ambiente após o Golpe de Estado esteja menos hostil para anunciarem a morte do caudilho.

    http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2013/01/venezuelanos-fazem-fila-quilometrica-em.html

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  3. Dois pesos e duas medidas - KÁTIA ABREU
    FOLHA DE SP - 12/01

    Quando índio invade terra, forças não são empregadas; quando há retirada de terra indígena, existe até violência

    O processo de desintrusão (retirada de não índios) da gleba Suiá Missú é pleno de ensinamentos de como os discursos ideológicos são utilizados de forma ambivalente, segundo as conveniências políticas. Dois pesos e duas medidas são usados, sem que os atores envolvidos se mostrem minimamente ruborizados.

    Quando se trata de uma invasão feita por indígenas, sem nenhum amparo legal e mesmo com decisão contrária da Justiça, as forças policiais não são na maior parte dos casos empregadas.

    A decisão judicial fica frequentemente sem efeito nenhum. Imediatamente, comissões de direitos humanos, movimentos sociais, Ouvidoria Agrária Nacional e Funai (Fundação Nacional do Índio), entre outros, são mobilizados para que a lei não se cumpra. Qualquer uso da força é, de pronto, considerado uma violência arbitrária e desmedida.

    Quando se trata da desintrusão de uma terra indígena, é outro caso: Há mobilização intensiva de aparatos policiais, com demonstrações explícitas de violência.

    A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária e a Força Nacional de Segurança agem com truculência, utilizando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Agricultores e suas famílias, incluindo crianças, ficam literalmente aterrorizados.

    Imagens da desintrusão mostram pequenos produtores e familiares que, da noite para o dia, foram subtraídos de seus bens e convertidos em novos sem-terra. Abandonados. A desintrusão de terras indígenas é uma verdadeira expropriação, sem nenhuma indenização de terras.

    No caso Suiá Missú, pequenos agricultores saíram, levando apenas bens que podiam carregar. Deixaram suas casas sem nenhuma indenização.

    Alguns testemunhos desses pequenos agricultores são particularmente elucidativos.

    Seu João Evangelista, que tinha casa própria, diz: "Eu não tenho pra onde ir. Não tenho dinheiro e, com essa situação que se formou no Posto da Mata, há um mês não existe trabalho. Portanto, até para comer estamos dependendo de doações. É uma situação injusta e muito triste. É humilhante, para uma pessoa que trabalha e que tem filhos para criar, ser jogado na rua dessa forma".

    Muitos agricultores se queixaram do tratamento desumano. Onde, aliás, estavam a Ordem dos Advogados do Brasil, a Ouvidoria Agrária e outras entidades que enchem a boca ao falar de direitos humanos? Agricultores acaso não são humanos?

    Ao comentar a ausência da Comissão de Direitos Humanos da OAB, a despeito da recomendação da Justiça Federal para que acompanhasse a desocupação, o presidente da Associação dos Produtores de Suiá Missú, Renato Teodoro, protestou publicamente:

    "Estamos estarrecidos e indignados porque o próprio juiz federal recomendou que dois representantes acompanhassem. Aqui não tem ser humano, aqui tem é bicho. Se direitos humanos existissem, agora seria a hora".

    Honrar os mortos é uma característica marcante dos humanos, que têm nos cemitérios um lugar de culto e de (re)ligação com a família. Nada mais justo, portanto, que povos indígenas possam visitar cemitérios de antepassados em terras que não são mais suas.

    Texto segue aqui:

    http://avaranda.blogspot.com.br/2013/01/dois-pesos-e-duas-medidas-katia-abreu.html

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  4. ESTUDANTE É FERIDO A PAULADAS PELA POLÍCIA DE NICOLÁS MADURO, O FILHOTE DE HUGO CHÁVEZ.

    http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2013/01/estudante-e-ferido-pauladas-pela.html

    O estudante Wilson Quintero UCAT, universidade do Estado de Tachira gravemente ferido pelos algozes da polícia do tiranete Hugo Chávez, agora a serviço dos golpistas de Nicolás Maduro.
    Embora a grande imprensa não tenha dado nenhum destaque para os protestos de estudantes na Venezuela contra o golpe de Estado que transformou Nicolás Maduro presidente do país no lugar do caudilho Hugo Chávez, hospitalizado há um mês em Cuba, o fato é que o pau comeu.

    A Guarda Nacional, que reúne os bate-paus do tiranete, desceram o sarrafo nos estudantes, como mostra a foto acima publicada pelo site La Patilla, um dos poucos veículos de comunicação venezuelano que não se curvam à tirania dos comunistas bolivarianos.

    O jovem foi seriamente golpeado pela truculência da polícia chavista. E, como a Venezuela já é um país comunista do tipo cubano, as comissões de direitos humanos passam a agir apenas em favor dos bandidos.

    Como o jovem agredido não veste vermelho e não integra as falanges chavistas, nenhum desses ativistas de direitos humanos haverá de levantar a voz.

    E, para completar, o comunista Miguel Insulza, presidente da OEA, convalidou o golpe de Estado na Venezuela.

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  5. Manifesto à Sociedade Democrática Venezuelana e à sua Força Armada Nacional
    ESCRITO POR FUERZA SOLIDARIA | 11 JANEIRO 2013
    NOTÍCIAS FALTANTES - FORO DE SÃO PAULO

    Nós, os abaixo assinados, nos dirigimos a todos os setores democráticos do país e em especial aos integrantes das Forças Armadas Nacionais, nesta hora nefasta da pátria, para estabelecer-lhes o seguinte:

    1. Desde há quatorze anos a Venezuela tem sido vítima de uma invasão por parte do regime castro-comunista cubano. Esta invasão efetuou-se devido a que foi propiciada e amparada desde o mais alto governo.

    2. De maneira lenta e progressiva, os cubanos tomaram o controle de nossas notarias, os registros, o sistema de identificação e estrangeria, a política exterior e setores importantes da economia nacional. O controle dos cubanos chegou inclusive aos corpos policiais e às Forças Armadas, em detrimento da segurança e defesa do Estado.

    3. As conseqüências da dominação castro-comunista se evidenciam em todos os âmbitos da vida nacional. Isto significou, entre outros muitos males, a destruição de nossa indústria petroleira, o desmantelamento do aparato produtivo, tanto no campo como na indústria, a progressiva eliminação das liberdade civis e econômicas, e o avanço do narcotráfico, da guerrilha e do crime organizado.

    4. Para garantir seu controle sobre a Venezuela, o castro-comunismo desenhou um sistema eleitoral à sua medida, que lhe permite tergiversar a vontade dos eleitores mediante o vantagismo, o abuso, a coação, a compra de consciências e um sem-número de vícios e irregularidades.

    5. Os recursos do Estado venezuelano já não são investidos para resolver os múltiplos problemas que afetam nosso povo, senão que se utilizam abertamente para financiar a expansão do castro-comunismo em toda a região. É por isso que uma parte da comunidade internacional, subornada com petro-dólares venezuelanos, avaliza e legitima a invasão cubana na Venezuela.

    6. É público e notório que o destino dos venezuelanos já não é decidido por nossas próprias autoridades, senão que se define descaradamente em Havana, com a participação aberta dos irmãos Castro.

    7. Preocupados pelo desaparecimento físico do presidente Chávez, o regime cubano desenhou um mecanismo para perpetuar seu controle sobre a Venezuela. A manobra inclui apontar um sucessor submisso a seus interesses, Nicolás Maduro, e propiciar um “pacto” entre os diferentes setores do PSUV que garanta a continuidade da ingerência cubana em nossa nação.

    8. Esta manobra conta com o respaldo de vários presidentes latino-americanos, entre eles os de Argentina, Brasil, Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua e Uruguai, a maioria dos quais não só compartilha a mesma ideologia e as mesmas metas políticas, senão que todos se beneficiam das contribuições econômicas que o governo venezuelano lhes proporciona.

    9. Tudo o que foi dito anteriormente constitui uma clara violação à Constituição e às leis, configura um golpe de Estado em favor de uma potência estrangeira e significa, finalmente, a transformação do Estado venezuelano em um apêndice de Cuba.

    10. Em que pese que nossa proposição é razoável, democrática e constitucional, porta-vozes do governo e alguns setores da oposição o qualificarão de “golpista”. Porém, ocorre justamente o contrário: golpistas são os que vieram violando a Constituição de maneira sistemática. Restabelecer sua vigência é um mandato explícito, contemplado no Artigo 333 da Carta Magna.

    Durante os próximos dias se definirá se a Venezuela deixará de existir como nação, para se converter definitivamente em uma colônia de Cuba, ou se recuperaremos nossa identidade e nosso destino histórico. Estamos convencidos de que nossas Forças Armadas, respaldadas por todos os setores da sociedade, daremos uma passo à frente e impediremos a dissolução da pátria.


    Caracas, 10 de janeiro de 2013.

    Para aderir ao manifesto, clique aqui:

    http://www.fuerzasolidaria.org/

    Tradução: Graça Salgueiro

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  6. Segurança aos nossos bandidos
    POR PERCIVAL PUGGINA 13 JANEIRO 2013
    http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13757-seguranca-aos-nossos-bandidos.html

    Proporcionar segurança à sociedade é uma das finalidades do Estado. No entanto, cresce a sensação de insegurança e é imperioso refletir sobre o tema. As tarefas que convergem para esse elemento tão importante do bem comum não avançam em qualquer dos três poderes. Não se constroem presídios, não se ampliam os contingentes policiais e não se proporcionam boas condições materiais ao exercício dessas atividades. A legislação penal é leniente. A justiça é lenta. É preciso muito azar para alguém ser preso e ficar preso. Mas se ficar, cumprida parcela ínfima da pena, sai às ruas porque o Estado acredita que ele irá cantar no coro da igreja, entrar para o Rotary ou trabalhar como voluntário em obras assistenciais.

    As ações para a segurança pública, além de não avançarem, muitas vezes dão-nos a impressão de que estão em curso, sim, mas trafegando com excesso de velocidade, farol alto e na contramão do interesse social. Assim, por exemplo, a ministra Maria do Rosário, na condição de "presidenta" do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, vem de editar a Resolução Nº 08 de 21 de dezembro de 2012. Ao redigi-la, a ministra e o Conselho deram saltos olímpicos sobre os limites legais e constitucionais interpostos à sua atuação: determinaram procedimentos ao Ministério Público e às polícias estaduais, limites de ação aos serviços de inteligência das polícias militares, mudaram lei e atropelaram a Constituição.

    O objetivo da Resolução é determinar o que deve acontecer quando um policial em atividade funcional causar ferimento ou matar alguém. Já de início causa espanto que o foco esteja fechado sobre como devem agir as autoridades quando a autoria da ação lesiva é atribuída a um policial. É esse e só esse o tipo de evento que interessa à Resolução. Não há qualquer menção a igual rigor quando o morto é um policial. Nem quando o morto é um cidadão qualquer. Parece que só quem não deve morrer é o bandido. Tem mais: em suas considerações iniciais, a Resolução afirma que a violência das mortes causadas em ações policiais "cria um ambiente de insegurança e medo para toda a comunidade". Deduz-se, portanto, que, para os redatores da Resolução, é a morte do bandido que causa insegurança à comunidade. Será?

    Lê-se, também, no referido documento, que "até que se esclareçam as circunstâncias do fato" os policiais envolvidos "serão afastados imediatamente dos serviços de policiamento ostensivo e de missões externas ordinárias e especiais", e que os mesmos "não participarão de processo de promoção por merecimento ou por bravura" (aqui a própria Constituição Federal vai para o beleléu). Ou seja, se os preceitos da tal Resolução vigessem, os policiais que, nas proximidades de Cotiporã, participavam do bloqueio da estrada e reagiram ao tiroteio que lhes endereçaram os assaltantes, matando três deles, não poderiam ter sua bravura reconhecida e enfrentariam muito incômodo pela frente!

    Não se pode, em absoluto, deixar de cobrar do Estado seu dever de inibir a violência policial, a formação de esquadrões da morte e coisas desse tipo. Mas saltar daí a um zelo desmedido pela segurança dos criminosos, conforme "resolve" essa Resolução, é o equivalente prático de coibir a ação policial. E esta é, sim, objetivamente, reduto de esperança da sociedade apavorada.

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  7. Enquanto isso..

    Cadeia bem remunerada

    O INSS vai pagar até R$ 971,78 por mês para famílias de presos, em 2013.

    A pensão dos presos é maior do que a recebida por trabalhadores assalariados que precisam se afastar do emprego por doença ou acidente.

    Para receber, o detento precisa estar na condição de segurado, tendo contribuído para o INSS com salário de contribuição igual ou menor a R$ 915,05 até um mês antes da prisão.

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  8. LIVRO REVELA A LUTA DOS MILITARES CONTRA AS TENTATIVAS DE TOMADA DO PODER PELA SUBVERSÃO COMUNISTA NO BRASIL

    Vendido em apenas quatro livrarias, mas lançado em clubes e círculos militares de 14 cidades, Orvil - Tentativas de Tomada do Poder, versão de oficiais do Centro de Informações do Exército (CIE) sobre a repressão, volta às prateleiras até o fim do mês com uma tiragem de mais dois mil exemplares. As três primeiras remessas, de mil exemplares cada uma, esgotaram-se em três meses. O livro é assinado pelo tenente-coronel reformado Lício Augusto Maciel e pelo tenente reformado José Conegundes Nascimento, que trabalharam sob a coordenação do general Agnaldo Del Nero Augusto, falecido em 2009. Outros oficiais que participaram do projeto não quiseram que seus nomes aparecessem.

    Disponível pela internet no site da mulher do coronel reformado Carlos Alberto Ustra, que chefiou o DOI- Codi (órgão de informação e repressão do Exército, em São Paulo) e assina a apresentação, o texto original do Projeto Orvil ficou pronto em 1987, mas o então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, que havia autorizado o levantamento, não permitiu que fosse publicado. A iniciativa CIE pretendia ser uma resposta ao livro Brasil: Nunca Mais, de denúncias de prisões, torturas e assassinatos durante o regime militar, escrito por uma equipe ligada ao cardeal d. Paulo Evaristo Arns.

    A publicação de Orvil (Editora Schoba, R$ 72,90), segundo o general reformado Geraldo Luiz Nery da Silva, autor do prefácio, é uma reação à criação da Comissão Nacional da Verdade. "Releva enfatizar neste prólogo", escreve o general, "que os revanchistas da esquerda que estão no poder -- não satisfeitos com as graves restrições de recursos impostas às Forças Armadas e com o tratamento discriminatório dados aos militares sob todos os aspectos, especialmente o financeiro - tiveram a petulância de criar, com o conluio de um inexpressivo Congresso, o que ousaram chamar de comissão da verdade".
    Volume de 924 páginas, Orvil - livro, escrito ao contrário - destaca o golpe - ou contrarrevolução de 1964, como preferem seus autores - que derrubou o presidente João Goulart e a ação de organizações clandestinas que no período de 1966 a 1975 combateram o regime militar pela luta armada. A primeira parte trata da Intentona Comunista de 1935 e a quarta parte analisa a opção da esquerda por uma nova estratégia - a "doutrinação" pelos meios de comunicação, instituições de ensino, sindicatos e movimentos populares sobre a necessidade da revolução.

    Dilma. A presidente Dilma Rousseff é citada três vezes e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso uma vez, no índice onomástico de mais de 800 nomes de militantes e teóricos do marxismo que se envolveram direta ou indiretamente na luta armada. Dilma Vana Rousseff Linhares aparece como membro do setor de logística do Colina (Comando de Libertação Nacional), depois na VAR-P (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), sempre em notas de rodapé. O livro informa que a ex-presidente foi presa.

    O livro descreve a agitação estudantil de 1968, citando o nome de José Dirceu de Oliveira e Silva, em rodapé, ao falar do congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna (SP), onde foram encontradas, segundo os arquivos, drogas, bebidas alcoólicas e grande quantidade de preservativos. "Alguns estudantes chegaram a declarar que havia, inclusive, uma escala de serviço de moças para atendimento sexual", afirma o texto. O deputado José Genoino é mencionado no episódio da guerrilha do Araguaia. Utilizava o codinome Geraldo e, ao ser preso na selva, teria dado "informações valiosas" sobre o armamento, nível de instrução e de suprimento dos "terroristas".

    Do site do jornal O Estado de S. Paulo

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Este é um blog de opiniões.
As postagens não são a tradução da verdade: apenas refletem o pensamento do autor. Os escritos podem agradar ou desagradar a quem lê: nem Jesus Cristo agradou a todos...

Eu publico opiniões contrárias à minha, sem problema algum. A não ser que eu o faça expressamente, o fato de liberar um comentário não quer dizer que eu concorde com o escrito: trata-se apenas de respeito à liberdade de expressão, que muito prezo.

Então por gentileza identifique-se, não cite nomes de políticos nem de partidos políticos brasileiros, não ofenda ninguém e não faça acusações sem provas.

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