Por trabalhar na Justiça Eleitoral, evito citar nomes de políticos e/ou partidos políticos brasileiros (embora eu pudesse fazê-lo sem problema algum, pois sou um cidadão como outro qualquer: o Código de Ética do TRE/RJ não tem vedação nesse sentido, porque o fato de ser servidor público não retira minha liberdade de expressão).

sábado, 26 de novembro de 2016

Vasco 2017: a volta dos que não deveriam ter ido

Com a vitória de hoje o Vasco da Gama volta a seu lugar de direito após um "ano sabático" (nós não pagamos à Portuguesa para cair no nosso lugar!): a elite do futebol brasileiro.

Para 20127 é preciso almejar a preparação de um time grandioso, que almeje não apenas permanecer na série A ou conseguir vaga na Sulamericana ou na Libertadores, mas sim vencer todos os campeonatos que participar (o tetracampeonato Carioca - já que vencemos em 2014 (mas fomos roubados), 2015 e 2016 - é quase uma obrigação), isso sim algo condizente com a história do Vasco da Gama.

Que venha a nova temporada!

Em festa, inferno comemora a chegada de Fidel Castro

Quando alguém morre, imediatamente sua legião de fãs triplica: gente que nem sabia o que fazia o falecido corre para se mostrar enlutado. É patético. 

Agora que o canalha Fidel Castro faleceu, os marxistas bocós (perdão pela redundância), que dizem que o facínora Che Guevara foi um mártir, tentam fazer o mesmo com o cubano. 

Mas a História já lhe reservou uma cadeira cativa no inferno.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá


Nos anos 70 uma peça teatral de autoria de Fernando Melo fez muito sucesso: "Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá" é uma comédia que ainda hoje desperta o interesse em todo o país.

Na peça um campista sonha ter sucesso como médico na capital, mas acaba no subúrbio do Rio com um amigo que sonhava ser Greta Garbo, a enigmática estrela de Hollywood: com cara de funeral, abraçados, eles conversam sobre o fato de que a vida é uma merda, mas que seriam instalados postes cor-de-rosa na cidade e que há um mundo de gente em Campos doida para ir morar no Rio...
O original da peça, datilografado pelo próprio autor em 1970. Fonte: "Rasuras de Greta Garbo", de Arivaldo de Souza.

sábado, 12 de novembro de 2016

O que Campos precisa (parte 1 - Esportes: a Vila Olímpica do Parque Esplanada)

Sempre é bom seguir o adágio "A César o que é de César": pouco interessando as pessoas em questão, quando ideias e atitudes merecerem críticas elas devem ser feitas, o mesmo valendo para elogios. Criticar por criticar ou menoscabar absolutamente tudo que uma pessoa ou grupo faz ou diz é coisa de quem tem pouco apreço pela democracia e/ou muito apego ao poder.

Como cidadão campista que ama sua cidade, tem orgulho dela e caminha pelos quatro cantos do município, é claro que observo muitas coisas certas e erradas em nossa Campos. Se pouco opino a respeito é porque - embora não haja proibição alguma de que eu me manifeste - opto por não entrar em questões referentes a casos concretos, já que trabalho na Justiça Eleitoral (aí aplica-se outro ditado romano: "A mulher de César não basta ser honesta: é preciso parecer ser honesta).

Dito isto trago a seguir algumas imagens de um projeto recém inaugurado em nossa cidade, com o qual fiquei encantado: a Vila Olímpica do Parque Esplanada (não falo de outras Vilas, terminadas ou não: só conheço essa).
O espaço é excelente, fica num ponto central do bairro e há acesso fácil. Na foto acima é possível ver que ao lado da Vila há uma creche municipal (que também é muito boa e bem cuidada), sendo possível fazer a interação entre as atividades de ensino e lazer.
Lá vi crianças daquela comunidade felizes tendo aula de natação (havia um guarda-vidas do Corpo de Bombeiros) e seus parentes orgulhosos aguardando-os para levá-los de volta às suas casas. 
Penso que deveria haver um posto da Guarda Municipal no local, para evitar uso abusivo do mesmo, como já ocorreu em outras cidades. 
Não sei se por falta de espaço, mas chama a atenção o fato de não haver no local uma pista de atletismo (o que dá margem a que se questione o termo "Olímpica") nem campo de futebol, mas há uma quadra à disposição da população e uma piscina muito bem cuidada. Existem vestiários e um espaço para recreação infantil.

No local há também um salão de festas, que também está à disposição das pessoas do bairro, com bastante espaço. É preciso assinar um termo de compromisso para usar o local.
Seria uma boa ideia utilizar tal espaço durante o dia para a prática de artes marciais.

Parece-me um projeto que deve ser continuado, aprimorado e, se houver possibilidade, levado a mais lugares, porque é de coisas assim que precisamos para proporcionar a nossas crianças chances de lazer: uma política de incentivo ao esporte passa muito mais por instalações adequadas e acessíveis ao público-alvo do que pela montagem de equipes profissionais, por exemplo.

Não precisamos fabricar campeões: precisamos dar ocupação aos menores, principalmente aos menos favorecidos. É preciso apresentar às pessoas oportunidades para que pratiquem esportes, isso sim.
À comunidade do bairro, além de usufruir do espaço, é preciso sobretudo ajudar a cuidar dele, porque exatamente por tratar-se de coisa pública é que a Vila Olímpica é de todos. E se é de todos não pode ser de um ou outro que venha a destruir o que dá tanto trabalho e é feito com dinheiro que sai do bolso de todos nós, inclusive daqueles que nunca irão lá.

Aceita, que dói menos!

Nos EUA temos visto protestos violentos contra a eleição de Donald Trump. Pergunto: o que querem esses arautos da 'moralidade igualitária'? Fosse inversa a situação certamente os hoje manifestantes chamariam os eleitores de Trump de tudo quanto é nome!
Foto: O Globo/Stringer/Reuters
Se dois dias após a eleição da candidata democrata* acontecessem protestos dizendo "Hillary não é minha presidente", a primeira e mais simples das acusações proferidas pelos politicamente corretos e pela imprensa que os adula seria de "machismo", ainda que se tratasse também de gente do sexo feminino...

Claro, assim como no Brasil - onde desocupados querem ocupar uma universidade e reclamam por serem impedidos à força (tem outro jeito?) e eleitores esperneiam denunciando fraudes imaginárias nas eleições, mas apenas quando seus candidatos perdem - os vândalos americanos chamariam quem votou em Trump de... "fascista"! Sem contar as caquéticas e vagas acusações de "racismo", "xenofobia", "abuso" e outros mi-mi-mis contra os quais o mundo já está reagindo (leia)

É simples, gente: aceita a vitória do adversário, deixa o cara trabalhar e fica quieto, que dói menos. Daqui a 4 anos tem eleição de novo e aí os democratas podem apresentar outro candidato para disputar a Casa Branca.

Embora candidata à Casa Branca, em busca de votos Hillary flertou com o discurso fácil do populismo marxista e usou e abusou do maniqueísmo "nós contra eles" e "a esperança contra o medo". Talvez por isso tenha perdido uma "eleição ganha".

OBS - Aposta: iniciado o governo de Trump essa gente chata pedirá o impeachment, por qualquer besteirinha que ele falar ou fizer. Anote aí.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

EUA chamam o síndico Donald Trump (ou "Politicamente corretos de todo o mundo em pânico")

O mundo está aos poucos dizendo um "não" à praga politicamente correta e se livrando dos censores virtuais do comportamento alheio. Ninguém aguenta mais esse mi-mi-mi das minorias barulhentas que querem impor a todos um padrão de comportamento.

Primeiro foi a Argentina que deu um "bota fora" na populista Cristina Kirchner; depois a exagerada política alemã de acolhimento de refugiados impôs uma derrota ao partido da Primeira Ministra Angela Merkel nas eleições regionais; o Brasil varreu do mapa os simpatizantes do bolivarianismo (que estão prestes a ser escorraçados também na Venezuela); agora os EUA elegeram Donald Trump, contra tudo e contra todos.


Por mais de um ano a imprensa do mundo inteiro deixou de lado sua missão de informar e deturpou as opiniões de Trump, a ponto de todas as ideias dele serem resumidas a "xenofobia", "racismo", "abusos" e "insultos", como se ele não estivesse encarnando um personagem que tentava captar as demandas do povo daquele país e dizer o que a "maioria silenciosa" queria ouvir. Tanto que venceu...

Durante toda a campanha americana ele foi vendido ao mundo pela imprensa como o grande vilão (a cara feliz de Willian Bonner dando como certa a vitória de Hillary Clinton na terça, em contraste com a sisudez do mesmo Bonner na quarta tendo que anunciar Trump como vencedor é prova disso), como uma ameça. Todas as pesquisas indicavam a vitória dos populistas Democratas com folga. Até mesmo membros do Partido Republicano abandonaram o magnata, mas todos terão que aturá-lo por quatro anos como o homem mais poderoso do mundo.

Ora, os americanos parecem estar preocupados com seus empregos, seu modo de vida, a manutenção do tal "american way of life". Além disso o resultado indica que o excesso de estrangeiros naquele país está sendo visto como um dificultador para os estadunidenses. Ora, estrangeiros sem documentação são ilegais e, por isso, passíveis de deportação em qualquer lugar do mundo, mas as propostas de Trump foram divulgadas como se de nazismo se tratasse... Seria tudo isso xenofobia ou racismo? Claro que não: é "farinha pouca - meu pirão primeiro". 

Donald Trump é falastrão e exagerado. O episódio do vídeo de onze anos atrás, onde ele posa de galã por ser rico ("quando se é famoso, mulheres deixam que você faça qualquer coisa") mostra isso, mas essa notícia requentada correu o mundo como "abuso" e "linguagem imprópria". Ora, não se pode mais ser sem noção? Convém lembrar: a liberdade de expressão engloba o direito de dizer besteiras (e Trump o exerce, sem dúvida).

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mudar a data do ENEM por causa de ocupações é uma vergonha

Por vezes o cidadão de bem deste país fica sem saber se vale à pena ser honesto, cumpridor dos seus deveres, responsável. Afinal de contas, de uns tempos para cá foi inventada uma teoria fajuta - repetida seguidamente pela imprensa como se fosse uma verdade absoluta - que diz haver na Constituição autorização para que ocupantes de uma escola pública não possam ser retirados de lá pela Polícia, que é o que manda a lei. (a postagem "Não existe 'direito de ocupar', mas existe 'obrigação de desocupar'", de maio de 2016, mostra todos os artigos que dão base legal para uma ação efetiva do Estado frente aos invasores).

Parece mentira, mas em 2016 uma autoridade precisa ter coragem para fazer o óbvio! Não se trata de democracia e sim imposição da vontade de uma minoria à imensa maioria da sociedade. As pessoas ficam se perguntando aonde estão o Ministério Público deste país, o Ministério da Justiça e as Secretarias Estaduais de Segurança Pública, que não resolvem o problema (tem que ter a tal "vontade política")

O fato é que é vergonhoso o Ministério da Educação curvar-se perante uma meia dúzia de invasores baderneiros e prejudicar milhares de estudantes em todo o Brasil, causando um prejuízo de milhões aos cofres públicos só porque um bando de marionetes alienadas quer ficar de mi-mi-mi, se dizendo contra uma PEC ou contra a reforma do ensino médio, mas na verdade querem mesmo é que a escola continue a ser um local de formação de militantes, em vez de cidadãos. É uma demonstração de fraqueza sem precedentes.

Se o lema da nossa Bandeira é "ordem e progresso", é preciso mostrar isso claramente a esses jovens que aderiram à delinquência, porque como os impostos são pagos por todos, a escola não é dos alunos: é de todos, porque é a comunidade que se beneficia da escola, não apenas os alunos